Porto Alegre, 22 de junho de 2022 – A Secretaria da Agricultura, Pecuária
e Desenvolvimento Rural (Seapdr) orienta os pecuaristas gaúchos a ficarem
atentos às normas exigidas por Santa Catarina para o ingresso de bovinos e
bubalinos. Ainda que o RS tenha conquistado o mesmo status sanitário do Estado
vizinho (área livre de febre aftosa sem vacinação), segue proibido o envio de
animais vacinados à Santa Catarina, para qualquer finalidade, incluindo o
abate imediato. Sendo assim, somente animais nascidos a partir de maio de 2020
(última etapa da vacinação encerrou-se em abril de 2020) é que podem ser
enviados, desde que obedecidas às normas da Companhia Integrada de
Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
A coordenadora estadual do Programa Nacional de Vigilância para a Febre
Aftosa da Seapdr (Pnefa-RS), veterinária Grazziane Maciel Rigon, explica que
todas as cargas de bovinos e bubalinos enviadas para Santa Catarina,
independente da finalidade, deverão estar lacradas pelo Serviço Veterinário
Oficial na origem.
Os animais não vacinados contra febre aftosa só poderão entrar no Estado
vizinho, com destino às propriedades ou participação em eventos, se
possuírem identificação individual oficial, permanente ou de longa duração,
aplicada até os seis meses subsequentes ao nascimento, devendo estar
acompanhados de documento que comprove o registro de nascimento (animais com
registro genealógico no nascimento ou de propriedades registradas no Sistema
Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos –
Sisbov).
Além disso, ainda há a exigência de apresentação de testes de
brucelose e tuberculose negativos e válidos, exceto quando oriundos de
estabelecimentos certificados livres. Grazziane chama atenção para as idades
necessárias para os testes de brucelose. O mínimo é de 24 meses para as
fêmeas vacinadas com B19, podendo ser reduzida para oito meses, caso a vacina
utilizada tenha sido a RB51. Já nos machos, o teste pode ser aplicado a partir
dos oito meses. Em relação ao teste de tuberculose, a idade mínima é de seis
semanas.
Ainda, para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) no RS, o
interessado precisa de uma autorização de ingresso dos animais no Estado de
Santa Catarina, que pode ser obtida por meio do preenchimento do formulário de
comunicação de ingresso de bovinos e bubalinos no site da Cidasc.
Grazziane ressalta que estas exigências não são cobradas de outros
animais suscetíveis à febre aftosa, como suínos e pequenos ruminantes.
“Para as outras espécies suscetíveis, apenas a GTA é obrigatória para o
ingresso em Santa Catarina”, pontua a veterinária.
Já, para os animais retornarem para o Rio Grande do Sul, Grazziane informa
que não há impedimentos, sendo necessária apenas a obtenção da GTA de
retorno por meio da Cidasc. A coordenadora do Pnefa-RS lembra ainda que, no Rio
Grande do Sul, só podem entrar bovinos e bubalinos não vacinados, de áreas
livres sem vacina. Criadores de outros Estados que ainda imunizam contra febre
aftosa podem enviar ao Rio Grande do Sul somente animais para abate imediato ou
para exportação. Neste último caso, os animais precisam permanecer em
quarentenas nos Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPEs). As informações são
da assessoria de imprensa da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul.
Revisão: Pedro Diniz (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45