Porto Alegre, 6 de janeiro de 2022 – O Fundo de Desenvolvimento e Defesa
Sanitária Animal do RS entregou a empresas integradoras de suinocultores e
supervisões regionais da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento
Rural, milhares de cartazes com orientações sobre a prevenção da Peste
Suína Africana.
O conteúdo, que foi produzido em material resistente e lavável, deve ser
afixado nas granjas dos integrados e também em locais visíveis nas inspetorias
e outros pontos de acesso frequente de produtores. A mensagem traz
informações claras e objetivas sobre os cuidados que devem ser adotados para
evitar a entrada do vírus nas propriedades. O conteúdo foi produzido com a
orientação dos integrantes do Conselho Técnico Operacional da Suinocultura do
Fundo, com a adaptação a uma linguagem mais acessível a todos os
interessados.
Desde as primeiras notícias do espalhamento da Peste Suína Africana no
continente asiático, em 2018, o Fundesa-RS vem realizando alertas e promovendo
a conscientização dos produtores, especialmente ligados à suinocultura, em
todo o estado. O treinamento de médicos veterinários habilitados e a
comunicação através de vídeos, textos e comunicados à imprensa das regiões
produtoras foram algumas das ferramentas utilizadas. Mesmo durante o auge da
pandemia de Covid-19, que voltou os olhos do mundo para o vírus humano, a
orientação de cautela sobre PSA foi mantida, juntamente com a difusão de
informações sobre o tema.
No segundo semestre de 2021, a doença chegou ao continente sul-americano,
com casos registrados no Haiti e na República Dominicana, o que acendeu o
alerta vermelho com maior intensidade para os suinocultores brasileiros. “Mesmo
com a doença longe do país, já vínhamos informando sobre a necessidade de
redobrar a atenção com os cuidados relacionados à biosseguridade nas
granjas”, afirma o presidente do Fundesa, Rogério Kerber. Entre os principais
pontos da biosseguridade está o controle da acesso às granjas e a forte
recomendação de não receber visitantes que tenham passado por outros países
nos últimos meses. “Manter os cuidados com a higienização de veículos,
roupas, equipamentos e também com a origem de insumos é fundamental”, afirma
o presidente.
Segundo Kerber, um vídeo com a participação de técnicos da
superintendência do Ministério da Agricultura no estado, SeapDR e Universidade
Federal do Rio Grande do Sul será o próximo passo de orientação aos
produtores. “Também estamos concluindo um material com imagens de lesões
provocadas pela PSA para contribuir com a eventual identificação da doença”,
pontuou.
Sobre a PSA
– Doença altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e asselvajados;
– Pode ser transmitida através de produtos processados;
– Vírus resistente a baixas temperaturas e pode permanecer ativo por longo
tempo;
– Não afeta humanos, mas os humanos podem carregá-lo em roupas, calçados,
veículos e equipamentos;
– Sintomas semelhantes a outras doenças de suínos como Pneumonia, por isso
exige exame laboratorial;
– Não tem vacina, cura ou tratamento;
– É letal em 90% dos casos;
As informações partem da assessoria de imprensa do Fundesa/RS.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 19/12/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,59Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.930,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.000,00Milho Saca
R$ 68,50Preço base - Integração
Atualizado em: 19/12/2025 08:45