Porto Alegre, 18 de abril de 2018 – Na terceira edição da Reunião de
Interiorização do Programa de Sanidade Suína do Rio Grande do Sul, o
presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destacou que o Rio Grande do Sul exporta
40% do total brasileiro de carne suína. “Mesmo assim, por ter a vacinação
contra a febre aftosa, exportamos para mercados menos exigentes e, por
consequência, menos remuneradores”, afirma. Por isso, o setor produtivo e o
serviço veterinário oficial têm se unido para implementar medidas que
garantam ainda mais segurança ao comprador internacional, já que o estado seja
área livre de febre aftosa com vacinação.
O encontro, realizado nesta terça-feira (17) em Santa Rosa, registrou a
presença de mais de 60 pessoas. Foram abordados temas como biosseguridade,
compartimentação e bem-estar animal. Para a coordenadora do Programa de
Sanidade Suína do RS, Juliane Webster Galvani, a integração de técnicos das
empresas e do serviço veterinário oficial do Ministério e da Secretaria da
Agricultura é fundamental para identificar gargalos e buscar soluções, bem
como atuar em conjunto nas ações de defesa sanitária.
Na compartimentação, já possível conforme Instrução Normativa
44/2017, a adesão das empresas é voluntária. O compartimento não precisa,
necessariamente, ser uma região geográfica, mas sim um conjunto de
propriedades ou plantas de uma mesma empresa, ainda que em cidades ou estados
diferentes. “É como se fosse um seguro. A compartimentação oferece
garantias adicionais de biosseguridade que minimizam o risco de introdução e
disseminação de febre aftosa ou peste suína clássica”, explica Juliane. A
ferramenta é prevista no código da Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE).
Saldo do Fundesa se aproxima de R$ 79 milhões
Os conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal
aprovaram, nesta segunda-feira (16), a prestação de contas do primeiro
trimestre de 2018. O saldo do fundo está em R$ 78,734 milhões. Nos três
primeiros meses do ano a arrecadação em contribuições e rendimentos
financeiros foi de R$ 3,18 milhões e aplicação de recursos somou R$ 1,24
milhão.
O destaque no aporte de recursos para indenizações foi, mais uma vez, da
cadeia de pecuária leiteira. Foram indenizados 769 bovinos, num valor total de
R$ 1,024 milhão. A cadeia do leite é a que mais arrecada seguida pelas cadeias
de suínos e bovinos de corte. Com informações da assessoria de imprensa do
Fundesa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
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R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 13/05/2025 09:50