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CARNES: Trânsito de suínos para abate registra alta em Minas Gerais – IMA

11 de maio de 2021
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Porto Alegre, 11 de maio de 2021 – Em abril, Minas movimentou 990 mil
suínos. O destaque foi o trânsito para abate dentro do estado que registrou
aumento de 8% na comparação com igual mês do ano anterior. O levantamento do
Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é baseado em dados das 9,8 mil
Guias de Trânsito Animal (GTAs) de suínos emitidas durante o período.

A maior parte do trânsito (95,75%) foi destinada para Minas. Os suínos
foram principalmente transitados com a finalidade de abate (63,99%) e engorda
(32,72%). O restante da movimentação compõe outras finalidades. A maioria dos
abates (96,22%) aconteceu dentro do estado, o que sugere autonomia em relação
ao fornecimento e consumo de carne suína. Para outros estados foram enviados
38, 2 mil animais, sendo Rio de Janeiro o principal destino de abate (2,16%) e
São Paulo para a engorda (2,55%).

O cenário mostra o rigor do controle sanitário de suínos transportados
respeitando os princípios de biosseguridade. Júnia Mafra, coordenadora do
Programa Estadual de Sanidade Suídea do IMA, explica que não houve mudança
significativa para o trânsito de suínos no período analisado, permanecendo a
demanda por GTAs que revela os cuidados dos produtores com a sanidade dos
animais. “Isso significa que as variações aconteceram dentro do esperado. O
mercado de carne suína continua com abastecimento estável, permanecendo a
garantia de qualidade, já que o abate é submetido à fiscalização
sanitária oficial”, explica.

Movimentar animais corretamente seguindo as normas contribui com a carne
suína na ponta da cadeia produtiva. O objetivo da GTA é garantir a segurança
sanitária dos animais transportados bem como manter a rastreabilidade em
situações emergenciais. “A fiscalização do IMA permanece remota. Porém,
em situações necessárias, de forma presencial. Apesar da pandemia,
acompanhamos de perto o trânsito de suínos, cujos relatórios são extraídos
eletronicamente e permanecem dentro da normalidade”, informa Mafra.

Guia de Trânsito Animal

Por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), a GTA é o documento sanitário oficial para transporte animal no
Brasil e contém informações essenciais sobre origem, destino, finalidade,
espécie e vacinações. Cada espécie animal possui uma norma específica para
a emissão do documento.

Defesa na Suinocultura

Por meio do Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS), o IMA executa em
Minas diversos trabalhos de defesa sanitária com o objetivo de assegurar a
sanidade do plantel suinícola do estado. Uma das ações contempladas é a
vigilância permanente da Peste Suína Clássica (PSC), realidade que é
aplicada tanto para as zonas livres da doença, quanto para aquelas que
apresentam focos.

Minas é zona livre de PSC desde 2001 com reconhecimento do Mapa. Em 2016,
o estado recebeu o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE) como área livre de Peste Suína Clássica (PSC). A concessão do status
de área livre contribui para que o estado amplie sua participação no mercado
internacional, aumentando as vendas de carne suína para outros países.

O status de área livre de PSC foi conquistado pelo serviço de defesa
sanitária animal do IMA em conjunto com os produtores e granjas. Entre as
diversas ações realizadas estão a coleta periódica de soro de reprodutores
em frigoríficos, com objetivo de identificar a existência do vírus da doença
em animais e o atendimento às notificações de suspeita de animais com PSC.
As informações partem da assessoria de imprensa do IMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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