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CARNES: Vacinação de bovinos contribui para aumentar prosperidade econômica, ambiental e social – Sindan

2 de maio de 2023
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Porto Alegre, 2 de maio de 2023 – A organização independente de pesquisa e análise Oxford
Analytica acaba de divulgar o relatório Animal Health and Sustainability: A Global Data Analysis,
principal representante global da indústria de saúde animal e defensora da melhoria do bem-estar,
sustentabilidade e prosperidade globais. Entre as diversas descobertas relevantes, destaca-se a
informação de que, no Brasil, uma taxa de vacinação de bovinos de 40% está associada a uma
redução de 12,8% na área necessária para a produção.

Para Emílio Salani, vice-presidente executivo do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de
Produtos para Saúde Animal, é muito importante haver estudos aprofundados e sua relação com a
sustentabilidade global, visando alcançar a prosperidade econômica, ambiental e social.

A Oxford Analytica desenvolveu um modelo de pesquisa exclusivo para avaliar os impactos da
saúde do gado na sustentabilidade, o que levou a importantes descobertas. No âmbito econômico, as
doenças pecuárias se convertem em perdas de produção de US$ 358,4 bilhões por ano. Em relação
ao meio ambiente, uma redução de 10 pontos percentuais nessas enfermidades está ligada a uma
diminuição de 800 milhões de toneladas nas emissões de gases de efeito estufa (GEE).

E, socialmente, em média, cada dois bovinos vacinados evitam que uma pessoa passe fome
globalmente. Os dados evidenciam que o animal saudável é uma solução para a sustentabilidade,
já que ela está diretamente relacionada à produtividade mais elevada, menores emissões e menos
pessoas sofrendo com a fome.

“Acreditamos que o relatório fornece informações críticas que orientarão nosso trabalho e
esforços futuros positivos para a indústria. Estamos constantemente atuando e promovendo
iniciativas vitais como a vacinação e a criação responsável de animais de produção para
garantir uma prosperidade econômica, ambiental e social sustentável, o que nos motiva a seguir
trabalhando em conjunto com governos, indústrias e sociedades”, comenta Salani.

Saúde Animal e Sustentabilidade:

No que se refere às questões econômicas, o relatório demonstrou que as doenças animais
reduzem significativamente a produtividade pecuária global e afetam a renda dos produtores. Em
2018, por exemplo, a produção global de aves foi reduzida em 2,8 milhões de toneladas, enquanto a
de ovos foi reduzida em 3 milhões de toneladas, o equivalente a uma perda de US$ 5,6 bilhões.

Ainda nesse sentido, observou-se que a vacinação está relacionada ao aumento da produção e
a uma taxa global de vacinação de 60% para bovinos de corte está associada a um aumento de 52,6%
na produção, equivalente às necessidades de consumo de carne bovina de 3,1 bilhões de pessoas.

Por outro lado, constatou-se que as enfermidades nos animais de produção causam uma queda da
disponibilidade de alimentos e na renda agrícola, alcançando uma perda anual de 80 bilhões de
quilos de carne e 179,5 bilhões de quilos de laticínios, redução que custa aos produtores um
total de US$ 358,4 bilhões.

Na conexão entre saúde animal e sustentabilidade ambiental, o relatório enfatizou que a
doença do gado está ligada a um aumento considerável nas emissões de gases de efeito estufa e no
uso da terra, enquanto a vacinação está relacionada a reduções em ambos. Em complemento, a
diminuição de 10 pontos percentuais na prevalência dessas morbidades resulta em uma queda de mais
de 800 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa, equivalente às emissões
médias anuais de 117 milhões de europeus. Além disso, a melhoria neste sentido permite a
produção de proteína suficiente para atender às necessidades de mais de 9 bilhões de pessoas em
2050, sem aumentar as emissões.

As taxas mais elevadas estão associadas a níveis mais elevados de desnutrição e insegurança
alimentar em todo o mundo. O estudo indicou que a doença aviária foi responsável por um aumento
de 2% na fome global em 2018 e 5% em 2019, correspondendo a um acréscimo de 13,6 milhões de
pessoas em 2018 e 34,39 milhões em 2019.

De forma conclusiva, o documento apontou que o adoecimento dos animais apresenta uma ampla
variação de prevalência e taxas ao redor do mundo, sendo que países de alta renda conseguiram
eliminar os problemas, exemplo febre aftosa. Da mesma forma, a qualidade das medidas de saúde
animal e infraestrutura veterinária também variam, fator que pode influenciar na eficácia da
criação.

A análise também indica que o controle de doenças pecuárias em todos os contextos tem
benefícios multiplicadores para a economia, sustentabilidade ambiental e social. Isto inclui a
redução de emissões, fome, desnutrição e pobreza, alinhando-se com as metas estabelecidas pelos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030.

“Como apresentado no relatório, a melhoria é uma peça fundamental no quebra-cabeça da
sustentabilidade e prosperidade globais. Por isso, torna-se imperativo que governos, indústria e
sociedade em geral trabalhem em conjunto para garantir a saúde e bem-estar sustentáveis dos
animais, um compromisso que nós, como representantes da indústria, levamos muito a sério”,
conclui Emílio Salani. As informações partem da assessoria de imprensa do Sindan.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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