safras

CARNES: Vacinação de bovinos e bubalinos contra aftosa inicia amanhã em MG

30 de abril de 2019
Compartilhe

Porto Alegre, 30 de abril de 2019 – Começa nesta quarta-feira (1), a
primeira etapa anual de vacinação contra a febre aftosa em Minas Gerais.
Produtores rurais terão até 31 de maio para vacinar bovinos e bubalinos de
todas as idades.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de
Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é o órgão
responsável pela gestão da campanha de vacinação em Minas Gerais e estima
que deverão ser vacinados cerca de 22 milhões de animais. A novidade este ano
é que a dose da vacina será de 2 ml por animal. O produtor não poderá mais
utilizar vacinas com dosagem de 5 ml e o estabelecimento revendedor está
proibido de comercializar esse tipo de vacina.

Quem não vacinar os animais estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais
do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 89,83 por
cabeça. A imunização do rebanho é obrigatória e fundamental para o estado
manter o reconhecimento internacional de zona livre com vacinação. Esse
cenário favorece o agronegócio, pois estimula o acesso a mercados
internacionais, contribuindo para o Produto Interno Bruto de Minas Gerais.

Mercado

Minas Gerais possui o segundo maior rebanho nacional de bovinos, com cerca
de 22 milhões de animais, e detém o status de área livre de aftosa com
vacinação desde 2008, concedido pela Organização Mundial da Saúde Animal
(OIE). Em 2018, o estado ocupou o quarto lugar no ranking nacional das
exportações de carne bovina com US$ 604 milhões, ou 9,2% do total nacional.
A China é o principal comprador do produto mineiro, com 59% do total das vendas
externas.

Atualmente, o Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina, com
receita de US$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados
do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. De janeiro a
março de 2019, as exportações de carne bovina em Minas Gerais geraram uma
receita de US$139 milhões, crescimento de 6% em relação ao mesmo período do
ano passado.

O diretor-geral do IMA, Thales Almeida Pereira Fernandes, lembra aos
produtores rurais mineiros que a vacinação é essencial para manter o rebanho
sadio e livre de focos da doença. “É fundamental continuar imunizando os
rebanhos, principalmente tendo em vista que o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento planeja suspender a vacinação até 2021. Contamos
com a parceria dos produtores e das entidades representativas do setor para que
todo o rebanho bovino e bubalino seja vacinado e, com isso, o estado continue
livre da doença”.

Dose da vacina

De acordo com o gerente de Defesa Sanitária Animal do IMA, o médico
veterinário Guilherme Costa Negro Dias, a mudança da dosagem da vacina de 5 ml
para 2 ml é positiva, “visto que há uma expectativa de diminuir as
reações vacinais, uma reivindicação do setor produtivo e da indústria da
carne. Além disso, com frascos menores, as vacinas ocuparão menos espaço,
facilitando o transporte e reduzindo o custo de refrigeração”, explicou.

Cuidados com a vacinação

Para garantir a eficácia da imunização dos animais, o gerente do IMA
lembra que são importantes alguns cuidados em todo o processo. “A vacina deve
ser adquirida em estabelecimento credenciado para a revenda e conservada em
temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, do momento da compra até a
vacinação dos animais. Recomenda-se também programar a aplicação para os
horários mais frescos do dia”.

Declaração

A declaração de vacinação também é obrigatória e o produtor que não
o fizer até o dia 10 de junho de 2019 poderá receber multa de 5 Ufemgs, o
equivalente a R$ 17,96 por cabeça. O IMA estabelece que os produtores rurais
proprietários de 150 ou mais bovinos ou bubalinos realizem a declaração da
vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa exclusivamente de forma
eletrônica, por meio do site ima.mg.gov.br. A declaração de vacinação do
gado para produtores com plantel de até 150 animais ainda poderá ser feita
presencialmente no IMA, ou também via internet.

A doença

A febre aftosa é causada por um vírus, altamente contagioso e que pode
trazer grandes prejuízos econômicos para os produtores, pois afeta o comércio
internacional, principalmente em países como o Brasil, que possuem uma
exportação bastante expressiva de produtos pecuários. A doença é
transmitida pela saliva, nas aftas, no leite, no sêmen, na urina e nas fezes
dos animais doentes, e também pela água, ar, objetos e ambientes contaminados.

O vírus ainda pode permanecer nas roupas e sapatos das pessoas que tiveram
qualquer contato com esses animais. Uma vez doente, o animal pode apresentar
febre, aftas na boca, lesões nas tetas e entre as unhas. Outros sinais são
inquietação, salivação (babeira), dificuldade de mastigar e engolir
alimentos e tremores, com queda na produção de carne e leite. Informe
imediatamente ao IMA se for verificado animais com estes sintomas. Um médico
veterinário do IMA fará a inspeção dos animais e tomará as providências
necessárias. As informações partem da assessoria de imprensa do IMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2019 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 20/06/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,43

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.750,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 66,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 17/06/2025 09:45

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria