Buenos Aires, 19 de agosto de 2021 – O governo argentino apresentou os
avanços do Plano Pecuário, que visa fortalecer a cadeia da pecuária bovina
nacional, aumentando a oferta interna, garantindo a sustentabilidade das
exportações e reduzindo os preços internos da carne com redução de
impostos.
As orientações gerais, apresentadas na primeira síntese do plano,
destacam a geração de instrumentos de financiamento e apoio técnico para
alcançar o aumento do estoque pecuário, a melhoria da taxa de prenhez,
promover o melhoramento da nutrição animal através da disponibilização de
forragem e alimentos importantes como o milho.
Outro dos pontos relevantes do plano trata das medidas fiscais de fomento
aos investimentos setoriais, entre as quais a modificação da valoração
tributária da fazenda no final do ano, a amortização acelerada; crédito
tributário na compra de insumos; e o reembolso do IVA sobre os investimentos
com condições especiais.
A minuta, a que a agência Télam teve acesso, também estabelece que 75%
da venda no varejo de carnes será feita em açougues, enquanto 60% será
distribuída em meio boi.
“A partir de 2022, o corte da carne bovina em pedaços que não podem
ultrapassar 32 quilos será implementado como uma etapa necessária para uma
distribuição por cortes aos açougueiros, a fim de melhorar a transparência,
otimizar os cortes e melhorar a proteção dos trabalhadores e consumidores,”
a carta afirma.
Durante a reunião do Conselho Federal Agropecuário, foi instituída a
Comissão Federal da Pecuária, que terá representações das quatro regiões
do país – Norte, Centro, Cuyo e Patagônia – definidas para a implementação
do Plano, atendendo às necessidades de cada um deles.
Horacio Vera / Agência CMA Latam
Edição: Julieta Marino (julieta.marino@cma.com.ar)
Cotação semanal
Dados referentes a semana 25/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.885,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.100,00Milho Saca
R$ 73,25Preço base - Integração
Atualizado em: 24/04/2025 09:50