safras

CARNES:Avicultura teve ano de baixo crescimento e competitividade-Acav

22 de janeiro de 2016
Compartilhe

Porto Alegre, 22 de janeiro de 2016 – Apesar do bom desempenho da
avicultura brasileira em 2015 – ano em que ampliou em 5% as exportações e
manteve a liderança mundial, respondendo por 37% do mercado internacional dessa
carne – as projeções para 2016 esbarram na crise do milho que eclodiu neste
mês.

“Será um ano de crescimento modesto e resultados menores, exigindo foco
no aumento da eficiência produtiva e na competitividade”, na avaliação do
presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), José Antônio
Ribas Júnior.

A ACAV está preocupada com o comportamento do preço do milho e demais
insumos. O ano iniciou com cotações de grãos “insuportáveis” para o
setor, 50% acima dos preços praticados em outubro. O dirigente acredita que a
entrada da “safrinha” segurará as cotações, mas, de qualquer forma,
“neste patamar o setor projeta margens negativas para o ano.”

A maciça exportação está na raiz do problema. Ribas observa que
“agregar valor aqui dentro é uma decisão inteligente. Alimentarmos nossos
concorrentes externos exportando milho irá tirar oportunidades internas de
investimento e crescimento. Penso que isso já seja suficiente para entendermos
a importância de contingenciarmos as exportações, como qualquer País faz
para proteger seus setores estratégicos.”

As projeções do presidente da ACAV para 2016 são de moderadíssimo
otimismo, pois o mercado interno apresenta consumo retraído. “Precisamos
estar fortalecidos em casa para sermos competitivos fora”, defende. Lembra que
o agronegócio vem sustentando a balança comercial do Brasil e mantendo-se
como alavanca da economia, mas, o fôlego do setor é fortemente prejudicado
pela retração do consumo, restrições de créditos e taxas crescentes de
juros. Acrescenta, ainda, as deficiências logísticas e o peso tributário que
os setores produtivos carregam.

– “O ano 2016 no impõe imensos desafios. Superar a crise interna e
ampliar o atendimento aos mercados de exportação é fundamental. Estas
questões definirão como será este ano. Porém, é na crise que criamos as
melhores soluções. Acredito fortemente em nossas competências para fazermos
que o ano 2016 não seja um ano perdido.”

CRESCIMENTO

Dois mil e dezesseis será um ano para focar em eficiência e otimização
de custos. O País precisa seguir investindo em tecnologia para manter a
posição mundial em produção em quantidade e qualidade. Porém, diante da
forte pressão de custos, entende que é um ano onde a prioridade não é
crescer e, sim, avançar em eficiência para mitigar custos crescentes. Sanidade
continua tema prioritário na agenda do setor.

Ribas lembra que o Brasil acessa cada vez mais mercados no mundo e essa
fortaleza precisa da vigilância de todos o tempo todo. Costuma dizer que
“custo machuca, mas sanidade mata”.

A conquista de novos mercados mundiais é prioridade em 2016. Será
necessário estabelecer acordos sanitários do mercado recém-aberto da Coréia
do Sul e ampliar a participação no Oriente Médio e Ásia com produtos de
maior valor agregado. “Não há fronteiras para produtos competitivos e de
qualidade, o que nos faz acreditar em nossas cadeias de aves e suínos”,
assinala.

José Antônio Ribas Júnior deixa uma convicção: “Há muita gente
para alimentar no mundo. Há oportunidades para todos, seja buscando
diferenciais de qualidade, agregando valor ou simplesmente atendendo demandas
básicas de consumos. Para todas estas questões, o Brasil é a resposta.” As
informações partem da Assessoria de Imprensa da ACAV.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2016 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 12/12/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,59

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.925,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.000,00

Milho Saca

R$ 67,67
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 12/12/2025 10:10

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,70

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,80

Cooperativa Majestade*

R$ 6,80

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,70

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,70

Pamplona* base term.

R$ 6,70

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,80
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria