CHINA: PIB do 3T21 cresce 4,9% ante 3T20; mercado previa +5,1%

Porto Alegre, 18 de outubro de 2021 – O Produto Interno Bruto (PIB) da
China cresceu 4,9% no terceiro trimestre deste ano ante o mesmo período de
2020, desacelerando após a alta de 7,9% no segundo trimestre. Os dados são do
departamento oficial de estatísticas do país.

O crescimento do PIB chinês veio abaixo da projeção dos analistas, que
esperavam alta de 5,1%. Em base trimestral, o PIB da China aumentou 0,2% no
terceiro trimestre, após a alta de 1,3% no segundo trimestre em relação ao
trimestre anterior.

A expansão mais lenta do que o esperado do PIB chinês reflete uma série
de fatores, como interrupções na cadeia de suprimentos causadas por surtos de
covid-19; escassez de semicondutores e paralisação de portos; e escassez de
energia com a alta nos preços do carvão e metas de energia mais agressivas de
Pequim.

“No primeiro semestre deste ano, a economia chinesa manteve uma tendência
de recuperação estável”, de acordo com o portado voz do departamento
oficial de estatísticas da China, Fu Linghui, em coletiva de imprensa depois da
divulgação dos dados. “Nos três primeiros trimestres, o PIB cresceu 9,8% em
base anual, acima da meta esperada de mais de 6%”, destacou

“Após a entrada no terceiro trimestre, os riscos e desafios internos e
externos aumentaram, a pandemia global se espalhou, o ímpeto de recuperação
da economia mundial desacelerou, os preços internacionais das commodities têm
operado em níveis elevados e partes do país foram afetadas pela os múltiplos
impactos da pandemia e inundações, e a pressão da transformação e ajuste
econômico surgiram”, disse.

Segundo ele, mesmo diante de uma situação complexa, a economia nacional
manteve uma tendência de recuperação, os principais indicadores macro estão
em uma faixa razoável, e o emprego está basicamente estável. “Ajustes
estruturais foram avançando constantemente e a qualidade e a eficiência
continuaram a melhorar, estabelecendo uma base sólida para atingir as metas
anuais de desenvolvimento econômico e social”, destacou. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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