Nesta quinta-feira (28), o Rio Grande do Sul comemora cinco anos da conquista do Certificado de Área Livre de Peste Suína Clássica junto a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O estado já tinha o reconhecimento interno, do Ministério da Agricultura, desde os anos 90, logo após a suspensão da vacinação contra a doença. Entretanto, em 2015, a OIE passou a certificar internacionalmente a condição. O estado gaúcho, juntamente com Santa Catarina, foram os primeiros no país a receber a distinção. Atualmente, 16 estados brasileiros possuem a certificação.
Para o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, Rogério Kerber, o Rio Grande do Sul adquiriu, no cenário mundial, uma referência de organização e estruturação validada pelo órgão internacional. “Essa condição se mantém até hoje e é constantemente avaliada e consolidada”, explica. Inclusive, salienta o dirigente, durante a auditoria realizada pelo Mapa – que visava o avanço de status sanitário em relação à febre aftosa – o Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) no estado foi aferido.
A coordenadora do programa na Secretaria da Agricultura, Juliane Webster Galvani, destaca os esforços do Serviço Veterinário Oficial, para garantir ao rebanho suíno gaúcho a excelência em Defesa Sanitária Animal e o cumprimento de diretrizes de vigilância sanitária internacionais. Segundo ela, “estes fatores são importantes e auxiliam o setor na manutenção e abertura de mercados”.
Em 2019, o Rio Grande do Sul exportou mais de 169 mil toneladas de carne suína, com valor de quase U$ 413 milhões. Este ano, o setor foi um dos destaques das exportações gaúchas no primeiro trimestre, com mais de U$ 128 milhões exportados, conforme o Departamento de Economia e Estatística.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50