Porto Alegre, 11 de novembro de 2022 – Com pilares do Código Florestal Brasileiro, os
critérios de monitoramento do Protocolo Unificado do Ministério Público Federal (MPF), as
exigências dos mercados consumidores e a adoção de tecnologias para intensificação da
produção sustentável, o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) vai apresentar o projeto
Passaporte Verde, na 27a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
(COP 27), realizada de 06 a 18 de novembro, no Egito.
A apresentação da proposta será na próxima quinta-feira (17). Conforme o diretor técnico
operacional do Imac, Bruno Andrade, o projeto é uma estratégia pactuada entre o setor produtivo e
público para eliminar o desmatamento ilegal de propriedades pecuárias, valorizar a biodiversidade,
melhorar o balanço de emissões gases de efeito estufa e garantir a inclusão social de pequenos e
médios pecuaristas.
“O Passaporte Verde é um protocolo que vai garantir a rastreabilidade socioambiental e a
qualidade da carne de Mato Grosso. O objetivo principal dele é que consigamos fazer a
rastreabilidade dos animais desde o nascimento até o abate, em acordo com produtores, indústria
frigorífica e o Estado”, explicou Andrade.
A ação reúne projetos e ações já implementados, desenvolvidos e aplicados pelo Imac, em
Mato Grosso. São eles o Programa de Reinserção e Monitoramento do Imac e o Observatório da Carne
de MT. Também agrega o Mapa do CAR, desenvolvido pelo Instituto Ação Verde com participação
significativa do Imac e outras entidades do setor produtivo. “Vai ser a primeira vez que vamos levar
resultados de projetos que já iniciamos e realizamos em 2020 e os novos projetos para os próximos
anos, como a novidade que é o Passaporte Verde”, pontuou o diretor.
Para Paula Sodré, diretora executiva do Imac, a participação efetiva nesta edição da COP
será especialmente para comunicar, promover e apresentar as boas práticas e ações da cadeia da
carne mato-grossense, cumprindo o principal papel do Instituto, que é a promoção.
“O momento atual é de protagonismo. De sairmos da defesa e partirmos para ação efetiva. É
falarmos o que já fazemos, entendemos e o que o produtor faz muito bem feito, sem estarmos na
condição de prestadores de contas. Esse é o principal objetivo e contribuição do Imac para a
cadeia produtiva da carne, estar na COP27”, enfatizou Paula. As informações são da assessoria de
imprensa do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).
Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30