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COMBUSTIVEIS: Com alta de preços, indústria busca reduzir custos com fretes

28 de março de 2022
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Porto Alegre, 28 de março de 2022 – Com a recente crise entre Rússia e
Ucrânia, os custos dispararam no Brasil, cenário ocasionado especialmente pela
alta dos combustíveis. O efeito cadeia produzido afeta vários ramos da
sociedade, do fabricante ao consumidor, de insumos a serviços.

Com o atual cenário, o diesel acumulou alta de 68%, refletindo no preço
do frete, que atingiu alta de 29%, conforme informa a Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT).

No setor industrial, todo esse movimento também traz uma série de
problemas, especialmente no que diz respeito ao transporte de cargas Brasil
afora. Os reajustes, sendo repassados aos consumidores, podem causar impactos na
competitividade da empresa e, por isso, a reinvenção terá que ser a ordem do
momento, segundo os especialistas do setor de transportes.

“Custos não existem para serem calculados, mas reduzidos”, diz
Alexandre Gonçalves Sousa, diretor de vendas e marketing da Everlog, startup
que desenvolve soluções para gestão de logística e transporte e que ajuda
embarcadores na redução de custos das operações de frete a partir da
tecnologia.

O especialista reforça que existem formas de manter a competitividade nas
operações reduzindo os custos da operação. Entre elas estão as boas
negociações na hora de fechar parcerias com empresas de transporte e
logística e o uso de tecnologias para isso, pois elas permitem a melhor escolha
na hora de negociar os valores do frete.

Atualmente, existem plataformas tecnológicas que permitam ao embarcador
realizar cotações de frete, comparando modalidades como peso, valor,
quilometragem, adicionais e taxas, tabelas de preço ou simplesmente reajustes
nas tabelas vigentes. Com foco nos resultados e não no processo, a simulação
é feita com simplicidade e leva a uma tomada de decisão mais acertada, sempre
focada na redução de custos.

Outro ponto em que a tecnologia auxilia na economia a partir da
conectividade é tanto para evitar quanto para identificar veículos com cargas
ociosas. Muitas vezes o preço do frete é calculado incluindo os trajetos de
ida e volta (que o caminhão volta vazio) e com sistemas adequados é possível
identificar esses veículos ociosos e negociar fretes bem mais em conta.

Partindo para a gestão, Alexandre Sousa também ressalta a importância da
negociação de prazos para a redução de custos. Quanto mais urgente, mais
caro sai o frete. Com o uso de Business Intelligence, é possível cruzar dados
e ter um panorama mais preciso das demandas e, assim, montar operações muito
mais assertivas, inclusive mapeando a gestão da entrega de ponta a ponta.

Ainda, e não menos importante, a auditoria de frete também tem que ser
automatizada. Uma plataforma compartilhada de auditoria e conferência de fretes
garante o compliance dos pagamentos de frete ao mesmo tempo que resolve
problemas de prazos de pagamentos e controla melhor os custos com transporte.

Dessa maneira, todas as informações ficam centralizadas, permitindo uma
visibilidade operacional que evita maiores problemas, como atraso de entregas,
automatizando a gestão e deixando o gestor com mais “cabeça” para a tomada
de decisões, focando na gestão dos custos de transporte.

Cerca de 8% do petróleo brasileiro vem da Rússia, além de 62% dos
fertilizantes, sem contar os 20% de polímeros e 22% de produtos semiacabados em
ferros e aços vindos da Ucrânia, segundo dados da Secex (Secretaria de
Comércio Exterior), do Ministério da Economia. “Infelizmente o cenário não
parece ter uma melhora nos próximos meses, e como esse é um cenário global,
repassar custos aos clientes é quase como pedir falência. Com uma gestão
tecnológica, é possível sim encontrar novos caminhos”, reforça Alexandre
Sousa.

As informações são da assessoria de imprensa da Everlog.

Revisão: Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência
SAFRAS

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