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COMBUSTIVEIS: Petrobras pensa adiar paradas programadas em refinarias

29 de junho de 2022
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Porto Alegre, 29 de junho de 2022 – A Petrobras avalia adiar as paradas
programadas em duas refinarias por causa do risco de desabastecimento do
mercado. A estatal confirmou à Agência CMA que recebeu um pedido da Agência
Nacional de Petróleo, Gás Natural de Biocombustíveis (ANP) para postergar as
manutenções para 2023 e que considera possível atender ao pleito.

Segundo a Petrobras, cinco refinarias têm paradas de manutenção
previstas para o segundo semestre: Regap, em Betim (MG), em agosto e setembro;
Repar, em Araucária (PR), em setembro e outubro, Replan, em Paulínia (SP), em
agosto e setembro, Revap, em São José dos Campos (SP), em novembro e dezembro;
e RPBC, em Cubatão (SP), em novembro e dezembro.

“Quanto ao pleito da ANP, para que se analisasse a postergação das
paradas visando reduzir risco de impacto na produção de diesel, a Petrobras
informou à agência reguladora a possibilidade de adiamento das paradas nas
refinarias, levando em consideração as condições operacionais, de
integridade das unidades e a legislação aplicável. A Petrobras irá avaliar a
possibilidade de postergação das paradas da Revap e RPBC para 2023”, disse a
estatal, em nota.

Na avaliação da corretora Ativa, a postergação de paradas programadas
é uma prática razoavelmente comum e, se confirmada, ajudará a manter o
equilíbrio de suprimento em momento em que a demanda é maior. “Ainda que a
decisão também seja estratégica do ponto de vista do controlador, não
acreditamos que uma eventual decisão nesta linha venha a impactar fortemente os
papéis da empresa”, comentou.

A Petrobras é a principal fornecedora de diesel A (sem adição de
biodiesel) ao mercado interno. Dos volumes produzidos no país até abril deste
ano, 81% são processados nas refinarias da estatal. Mais de 70% do que é
comercializado no mercado interno, é produzido aqui.

O pleito da ANP para suspender as paradas de manutenção visa evitar a
redução da oferta interna e, consequentemente, o aumento da dependência de
importações, quando o mercado já está com pouca oferta do produto. Além
disso, o segundo semestre tem uma demanda sazonal maior, por conta do transporte
da safra.

As informações são da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

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