Porto Alegre, 23 de junho de 2022 – Após suspensão da reunião com o
governo argentino que seria às 17h de ontem (22), os caminhoneiros argentinos
ratificaram a continuidade da greve de atividades e protestos diante da falta de
diesel.
O encontro seria entre equipes técnicas do Ministério de Transportes da
Nação e da província de Buenos Aires, além de funcionários da Secretaria de
Energia com caminhoneiros para atender os pedidos de mudança nas tarifas e
fornecimento do diesel. Contudo, a reunião foi suspensa de última hora devido
a recusa dos caminhoneiros em realizá-la sem a presença do chefe do
Ministério dos Transportes da Nação, Alexis Guerrera.
Perante esta situação, os caminhoneiros anunciaram que a greve e
protestos seguirão sendo realizadas “por tempo indeterminado”.
A reunião havia sido planejada após do bloqueio realizado pelos
caminhoneiros na rodovia Buenos Aires-La Plata, na manhã da última
quarta-feira (22), que gerou atrasos de até sete quilômetros de distância. No
segundo dia de protestos dos caminhoneiros, em Tucumán, o tráfego da safra de
açúcar foi paralisado.
As principais entidades que lideram a greve são a Federação Argentina de
Entidades Empresariais de Transporte de Carga (Fadeeac), a Confederação
Argentina de Transporte Automotor de Carga (Catac), a Federação Argentina de
Transportadores (Fetra) e a Federação Argentina de Entidades de Transporte e
Logística (Faetyl), além de algumas entidades agrícolas e transportadoras de
carga. As informações são da CMA LatAm.
Revisão: Pedro Diniz (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45