Agronegócio

Conheça o novo ministro da agricultura do governo Temer

13 de maio de 2016
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Através do “Diário Oficial” da União desta sexta-feira (13) os novos ministros que vão compor o governo do presidente em exercício, Michel Temer, foram nomeados. Quem assume a pasta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) é o já conhecido como “rei da soja”, Blairo Maggi (PP). Casado, ele tem três filhos e uma neta. Seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral é avaliado em R$ 152,5 milhões.

Formado em agronomia, foi governador do Mato Grosso em 2002, se reelegendo em 2006, antes de se tornar senador. Maggi seguiu os passos do pai, pequeno agricultor, investindo no cultivo da soja em áreas inexploradas, o que o levou a Mato Grosso. Proprietário do grupo Ammagi (Rondonópolis (MT), um dos principais exportadores de soja do Brasil, o senador também já foi considerado o maior produtor individual de soja do mundo.

Iniciou a carreira política ao se tornar suplente pelo PP do senador Jonas Pinheiro, eleito por Mato Grosso, em 1994. Já filiado ao PPS, concorreu ao governo do Estado em 2002 e venceu no 1º turno, com 50,6% dos votos. Foi reeleito em 2006, também no 1º turno, com uma margem ainda maior: 65,4% dos votos. Após a eleição, foi desfiliado do PPS por ter declarado apoio à candidatura do presidente Lula, enquanto o partido foi favorável ao candidato tucano Geraldo Alckmin.

Já no PR, foi eleito senador em 2010, com 37,08% dos votos válidos. Decidiu deixar o partido e ingressar no PP após ser convidado a assumir a pasta da Agricultura no governo Temer na cota do partido, poucos dias antes da votação do impeachment no Senado.

Polêmicas. O prestígio no agronegócio fez com que Maggi fosse considerado pela revista ‘Forbes’ uma das pessoas mais influentes do mundo, mas apesar de seu sucesso no setor, Maggi é bastante criticado por ativistas e ONGs ambientais. Em 2005, a ONG Greenpeace o contemplou com o prêmio ‘Motosserra de Ouro’. No mesmo ano, o inglês ‘Independent’ publicou uma reportagem de capa sobre o “estupro da Amazônia”, dizendo que Maggi era “o homem por trás” do desmatamento na região. Em 2013, mesmo após forte resistência de parlamentares ligados ao movimento ambientalista, ele assumiu a presidência da Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado.

Apesar das críticas, Maggi disse à imprensa que o grupo Amaggi firmou importantes compromissos de sustentabilidade e aumentou a participação em iniciativas socioambientais na última década e que, enquanto esteve no governo, conseguiu reduzir índices de desmatamento em Mato Grosso, além de ter contribuído com o Código Florestal.

O novo ministro também era alvo de uma investigação da Operação Ararath, por lavagem de dinheiro e corrupção. Nesta semana, porém, o ministro do STF Dias Toffoli arquivou o inquérito que o investigava a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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