Agroindústrias e Cooperativas

Cooperativa Languiru: comitê “Mulheres Cooperadas” busca criar espaço e oportunidades

12 de julho de 2019
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Lugar de mulher é onde ela quiser, ocupando o seu espaço no mercado de trabalho, buscando igualdade e o merecido respeito, reafirmando o seu valor à sociedade. Pesquisa da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e do Instituto de Estudos do Agronegócio (IEAG) demonstra que a mulher tem maior facilidade para transitar entre o campo e a cidade, é resiliente e consegue conciliar a carreira profissional e a família. Corroborando com esse dado, estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que o empoderamento da mulher no agronegócio mundial propicia impactos extremamente positivos, podendo repercutir na segurança alimentar do planeta com o aumento de 30% na produção agrícola.

A mulher está e deve estar cada vez mais presente no processo de gestão das propriedades rurais e das cooperativas. Inclusive, são elas as grandes responsáveis pela condução dos filhos à vida cooperativa. No 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo, realizado no mês de maio, em Brasília, foram sugeridas ações como a constituição de comitês e projetos envolvendo as mulheres.

 

Comitê de mulheres cooperadas da Languiru

Por falar em cooperativismo,que recebeu destaque no dia 06, o Dia de Cooperar. O Dia C envolve iniciativas para marcar o Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado anualmente no primeiro sábado do mês de julho. A Aliança Cooperativa Internacional elege um tema para cada ano e, em 2019, a temática destaca “Cooperativas por um trabalho digno”. Para a Languiru, dignidade no trabalho envolve também a igualdade de oportunidades e a inserção da mulher nesse ambiente que ainda requer avanços.

Nesse contexto, no Dia C a Languiru inicia campanha de estímulo à associação de mulheres.Num primeiro momento, o comitê será formado por 15 mulheres associadas, escolhidas segundo lista de inscrição prévia das interessadas no projeto. “A constituição desse comitê de mulheres, com regimento próprio, objetiva valorizar cada vez mais o público feminino associado, estimulando, inclusive, a sua participação nos Conselhos de Administração e Fiscal e na representação como líderes de núcleo. Buscamos que as mulheres estejam cada vez mais presentes nas ações da Languiru”, ressalta o presidente Dirceu Bayer.

 

Mulheres associadas

Hoje, cerca de 450 mulheres possuem matrícula ativa no quadro social da Languiru. Essas matrículas estão distribuídas por 39 municípios dos Vales do Taquari, Caí, Rio Pardo e da Serra e já são responsáveis por 20,19% dos associados com produção. A meta é que esse percentual fique em torno de 50% no futuro.

“Incentivamos que as mulheres se associem à cooperativa. Elas possuem os mesmos direitos que o público masculino, basta querer e estar registrada como titular da matrícula de associado, com Talão de Produtor próprio ou em conjunto com o marido, estando os dois como titulares da matrícula. Para poder participar das decisões de uma assembleia, por exemplo, somente os titulares de matriculas estão habilitados”, exemplifica Bayer.

Para o presidente, as mulheres, além de serem os pilares da família, são essenciais para o sucesso das propriedades rurais. “A Languiru reconhece o papel de destaque das mulheres para o agronegócio. Por isso incentivamos que participem ativamente da tomada de decisões nas suas propriedades rurais e na cooperativa da qual também são donas, como associadas”, conclui.

Política

O “Comitê Languiru – Mulheres Cooperadas” é uma das ações previstas na Política de Fomento à Educação e à Promoção Social de Mulheres Cooperadas à Languiru. Instituída pelo Conselho de Administração, tem por finalidade aumentar a inclusão, o desenvolvimento educacional e social de mulheres cooperadas. Compreende a instituição de condições necessárias para o desenvolvimento de atividades de educação, promoção social, preparação e capacitação das mulheres.

Todo esse processo busca reconhecer a importância da mulher cooperada como agregadora do núcleo familiar; fomentar e apoiar os projetos de educação cooperativista, cultural, técnica e outras formas de capacitação; apoiar as mulheres cooperadas para o desenvolvimento de suas propriedades/produção e o aumento das mesmas de forma sustentável, ou seja, por meio do equilíbrio econômico, social e ambiental; potencializar o aumento da participação da mulher nos órgãos de administração, fiscal, eleitoral e como líderes junto à Cooperativa Languiru; incrementar o combate ao sexismo (atitude de discriminação fundamentada no sexo), junto à comunidade, aos associados e dentro da organização; e propor medidas, ações e eventos que possam impactar na vida da mulher cooperada e na comunidade em que está inserida.

Suas ações estão alicerçadas nas premissas do apoio à educação, capacitação e participação da mulher cooperada; conscientização e empoderamento; e fortalecimento institucional.

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Dália Alimentos* - base leitão

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Alibem - base suíno leitão

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