Porto Alegre, 1 de abril de 2020 – Fábricas na Ásia e na Europa estão
cortando a produção e o emprego no ritmo mais rápido desde a crise financeira
global, um sinal de que a economia global entrou em um congelamento profundo à
medida que os governos colocam suas populações em quarentena em um esforço
para conter o novo coronavírus e minimizar a mortalidade. As informações são
da agência de notícias “Dow Jones”.
Uma série de pesquisas de negócios mostra uma imagem quase uniforme da
queda acentuada da produção, queda de novos pedidos e contratação de folhas
de pagamento. A principal exceção foi a China, que teve uma ligeira
recuperação da atividade quando sua economia começou a derreter, tendo sido a
primeira a ser congelada.
Fábricas na Ásia e na Europa relataram uma série de desafios. Alguns
fecharam completamente, pois os trabalhadores foram forçados a ficar em casa
para atender aos requisitos de distanciamento social. Alguns foram forçados a
reduzir a produção porque as matérias-primas e peças de que precisavam se
tornaram escassas. E outros haviam diminuído porque a demanda havia caído
quando a economia global entrou em crise.
É provável que a produção e o emprego da fábrica caiam ainda mais
antes de começar a se recuperar, embora essa recuperação possa ser limitada
por cortes de empregos e paralisações que podem levar tempo para reverter. Se
eles não receberem ajuda dos governos e tolerância dos bancos, algumas
empresas de manufatura podem fechar para sempre.
“As condições de fabricação provavelmente piorarão”, disse Rosie
Colthorpe, economista da Oxford Economics. “Medidas de bloqueio cada vez mais
rigorosas, tanto na zona do euro quanto no mundo, fecharão ainda mais
fábricas. As crescentes demissões no setor industrial relatadas em março
significam que as fábricas não poderão restaurar imediatamente a produção
assim que as medidas de contenção forem levantadas”.
Além da China, havia outros países onde alguns aspectos da atividade
industrial desafiavam a tendência geral. As fábricas turcas contrataram
trabalhadores adicionais, e a Holanda e Taiwan conseguiram evitar um declínio
na atividade geral do setor.
Mas na maioria dos outros países, o congelamento causou um enorme
prejuízo às fábricas, ofuscado apenas pelo preço que causou aos prestadores
de serviços. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10