Porto Alegre, 9 de dezembro de 2021 – O CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse
que pode ser necessário aplicar uma quarta dose da vacina contra covid-19 mais
cedo do que o esperado, após pesquisas preliminares mostrarem que a nova
variante Ômicron pode minar os anticorpos protetores gerados pela injeção da
empresa.
A Pfizer e a BioNTech divulgaram os resultados de um estudo de laboratório
inicial na manhã de ontem que mostrou que uma terceira injeção é eficaz no
combate à nova cepa, enquanto a série inicial de vacinação de duas doses
teve uma queda significante em sua capacidade de proteger contra a Ômicron. No
entanto, as farmacêuticas afirmam que a série de duas doses provavelmente
ainda oferece proteção contra adoecimento grave.
Bourla observou que o estudo preliminar da empresa foi baseado em uma
cópia sintética criada em laboratório da variante e mais testes com o vírus
real são necessários.
“Quando virmos dados do mundo real, vamos determinar se a Ômicron está
bem coberto pela terceira dose e por quanto tempo. E o segundo ponto, acho que
precisaremos de uma quarta dose”, disse Bourla em entrevista à “CNBC”.
Bourla previu anteriormente que uma quarta injeção seria necessária
após 12 meses da terceira dose. “Com o Ômicron precisamos esperar para ver
porque temos muito poucas informações ainda. Podemos precisar vacinar as
pessoas mais rápido”, disse ele.
O CEO da Pfizer disse que o mais importante agora é aplicar as terceiras
doses para o inverno. As autoridades de saúde pública estão preocupadas com
um aumento nas infecções de covid-19 nesse período.
“Uma terceira dose dará uma proteção muito boa, eu acredito”, disse
Bourla. Ele também disse que tratamentos como a pílula antiviral oral da
Pfizer, Paxlovid, ajudará a prevenir hospitalizações e controlar a doença
durante o inverno.
A Pfizer apresentou seu pedido à Food and Drug Administration (FDA,
correspondente à Anvisa no Brasil) no mês passado para autorização de
emergência da pílula. Bourla disse à CNBC que a Pfizer terá os resultados
completos dos testes clínicos em dias, e ele espera que a pílula demonstre uma
redução de 89% na hospitalização e morte, como fez em dados provisórios no
mês passado.
O CEO da Pfizer disse que a empresa já enviou pílulas para os Estados
Unidos e pode começar a lançar o produto neste mês se o FDA aprová-lo para
uso emergencial. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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