Porto Alegre, 30 de abril de 2020 – A ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Tereza Cristina, considera que a qualidade e a sanidade dos
alimentos será uma grande preocupação do mundo inteiro após a epidemia do
novo Coronavírus. E, nesse contexto, a produção brasileira já segue
protocolos rígidos para garantir essa qualidade, com uma legislação
sanitária atual e modernizada.
“Não tenho dúvida de que esse será um dos temas pós-Coronavírus muito
debatido e de preocupação não só nossa, mas do resto do mundo. Que alimento
eu estou utilizando? De onde vem? Qual a origem? E o Brasil, como trabalha com
cadeias produtivas no setor de proteínas animais, talvez estejamos no topo
dessa cadeia, em volume e na qualidade, na sanidade”, disse a ministra, em
entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.
A ministra destacou que o Brasil, como grande exportador de alimentos,
sempre foi muito cobrado pela qualidade dos alimentos produzidos, tanto na área
de produtos de origem animal quanto nos vegetais. “Nós temos ferramentas e
seguimos protocolos internacionais que são muito rígidos e o Brasil sempre foi
muito cobrado por isso na área internacional. Essa será uma preocupação
maior do mundo, sobre a qualidade e segurança dos alimentos consumidos”.
A ministra também fez um balanço das ações do governo federal para o
setor agropecuário e de abastecimento durante a pandemia, garantindo tanto a
produção “da porteira para dentro” como a logística de distribuição dos
alimentos “da porteira para fora”.
“A nossa preocupação no primeiro momento foi para que esse setor não
parasse. Não temos como deixar de alimentar as pessoas nos hospitais, as
pessoas que estão em casa, as pessoas que estão trabalhando. Alimento de
qualidade significa saúde e também é paz social. Imagina faltar alimentos
neste momento nas prateleiras dos supermercados? Então, o abastecimento hoje
tem uma atenção especial do Ministério”, lembrou.
Medidas econômicas
Outras medidas econômicas do governo destacadas pela ministra têm como
objetivo minimizar as dificuldades do setor agropecuário, sobretudo os
produtores rurais, devido à pandemia do novo Coronavírus. Entre elas estão o
acesso dos produtores ao crédito e antecipação de benefícios e garantias,
como forma de assegurar renda para pequenos, médios e agricultores familiares.
Foram priorizados os setores mais impactados, como hortifrúti, leite e flores.
Em apoio às cooperativas, agroindústrias e cerealistas foi autorizado o
financiamento para estocagem e comercialização com recursos do crédito rural,
com limite de R$ 65 milhões por beneficiário.
Tereza Cristina disse que neste momento o governo discute como será o
Plano Safra 2020/2021, e que espera que ele seja maior que nos anos anteriores.
“Sabemos que a agropecuária será uma das primeiras que pode retornar depois do
Coronavírus. Essa é uma atividade que o Brasil sabe que vai ser a alavanca
desse novo momento pós-Coronavírus”. As informações partem da assessoria de
imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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