CORONAVIRUS: Variante Omicron causa sintomas leves, diz médica sul-africana

Porto Alegre, 29 de novembro de 2021 – A nova variante Omicron do
coronavírus resulta em doença leve, sem síndromes proeminentes, disse
Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, à
agência de notícias “Sputnik” no final de semana.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou na sexta-feira a nova
cepa sul-africana como uma fonte de preocupação, já que ela carrega um grande
número de mutações – 32 – o que possivelmente a torna mais transmissível e
perigosa. A OMS a denominou de Omicron, a 15 letra do alfabeto grego.

“Apresenta uma doença leve com sintomas como músculos doloridos e
cansaço por um ou dois dias sem se sentir bem. Até agora, detectamos que as
pessoas infectadas não sofrem perda de paladar ou cheiro. Eles podem ter uma
tosse leve. Não há sinais proeminentes sintomas. Dos infectados, alguns estão
sendo tratados em casa”, disse Coetzee.

Ela observou que os hospitais não foram sobrecarregados por pacientes com
Omicron e que a nova cepa não foi detectada em pessoas vacinadas. Ao mesmo
tempo, a situação pode ser diferente para os não vacinados.

“Só saberemos disso depois de duas semanas. Sim, é transmissível, mas
por agora, como médicos, não sabemos por que tanta preocupação está sendo
gerada, pois ainda estamos investigando isso. Só saberemos depois de duas para
três semanas, pois alguns pacientes foram internados e são jovens com 40 anos
ou menos”, acrescentou Coetzee.

Coetzee também criticou que a decisão de alguns países de proibir voos
da África do Sul é prematura, pois não há informações suficientes sobre o
quão perigosa é a nova variante.

Seguindo os relatórios sobre a nova variante, os Estados Unidos, a União
Europeia (UE), o Canadá, Israel, a Austrália e outros países restringiram
viagens de vários países do sul da África por questões de saúde. As
informações partem da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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