A DB Genética Suína e a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) promoveram, na segunda-feira (29), em Campinas (SP), uma tarde de palestras sobre genética e boa produtividade nas granjas. A atividade foi realizada logo depois da reunião da Bolsa de Suínos & Consórcio Suíno Paulista, que ocorre toda segunda-feira, ação da entidade que representa os criadores de carne suína do Estado de São Paulo. Participaram os diretores da DB, Mário Pires e Daniel Bruxel, profissionais, gerentes e coordenadores técnicos da empresa, o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira Junior, além de mais de uma dezena de criadores paulistas, de diversos municípios, representando pelo menos 30 mil matrizes. Inicialmente, o presidente da APCS saudou a todos e enalteceu a parceria da DB Genética Suína no trabalho conjunto de promoção de boas práticas e melhoramento da cadeia produtiva da suinocultura brasileira. Na sequência, Gustavo Laureano e Pires, da DB, detalharam as ações promovidas pela empresa no sentido de ajudar os produtores no dia a dia das granjas. “Estamos abrindo o ciclo de palestras deste ano aqui e, novamente, deixando claro que nossa tarefa é ajudar a cadeia a obter resultados cada vez mais positivos. Temos hoje granjas que alcançam até 40 desmamados por porca ao ano convivendo com outras que não chegam a 28. Logo, podemos melhorar e bem esta média, subindo mais ainda a régua da eficiência”, avaliou Pires.
A primeira palestra coube ao médico-veterinário Thomas Bierhals, mestre em Ciências Animais, especialista em reprodução de suínos e atuando na DB há cinco anos, hoje ocupando a Gerência Técnica das regiões Sudeste, Centro Oeste e Nordeste. Ele analisou como o sentimento do medo interfere nas atividades humanas e lembrou que a suinocultura já duvidou da capacidade de se obter leitões pesados e saudáveis ao mesmo tempo em que se persegue aumento expressivo da prolificidade. “A DB fez esta aposta, do leitão ao quinto dia útil, e hoje comprova que o mais importante é termos animais saudáveis, vivos e com peso ao desmame. O banco de dados da empresa, que congrega resultados de mais de 300 granjas e 300 mil matrizes, assim como as pesquisas realizadas com os planteis do Brasil inteiro já consagraram: aumento das leitegadas andam na mesma proporção de desmamados/porca/ano”, sintetizou Bierhals.
Em seguida, a coordenadora do Programa de Melhoramento Genético da DB Genética Suína, Luciana Salles de Freitas, abordou o tema “Existem limites para o ganho genético? Uma visão teórica e prática sobre os desafios do melhoramento em suínos”. Luciana é médica-veterinária, mestre e doutora na área e trabalha na empresa há quatro anos. Ela explicou que o melhoramento genético busca equilibrar o sistema produtivo em quatro pilares: custos, receita, produtividade e qualidade da carne. E que é difícil precisar até onde se pode chegar. “Hoje, usamos o conceito de valor genômico para aumentar a acurácea, ter uma seleção mais eficiente e ganhos mais rápidos. E também os valores genéticos do híbrido. É impossível precisar o fim do túnel da Genética, até porque a própria natureza criou a figura mutação, que abre janelas para novas e infinitas combinações. Mas sabemos que podemos atingir até 35% de aumento da produtividade. E sempre ficar de olho nas demandas de clientes e do mercado, que hoje são carne de maior qualidade, suculência, marmoreio e coloração”, finalizou.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50