Agronegócio

Dólar e fretes podem elevar preços do milho

6 de fevereiro de 2018
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Na visão da T&F Consultoria Agroeconômica, a valorização recentes do Dólar e o possível inflacionamento dos fretes são os fatores-chave para as altas no mercado do milho. Segundo os analistas da T&F, os vendedores alegam que as atenções estão viradas para o escoamento da soja.

Em Campinas (SP), compradores abrem a semana demonstrando maior interesse, mas acabam sendo surpreendidos pelas pedidas significativamente maiores pelo milho local (estocado). As ofertas de milho diferido chegam a ser R$ 3,00/sc acima da média atual e inviabilizam negócios volumosos.

“As granjas e indústrias que possuem necessidade de curto prazo acabam comprando pequenos lotes, mas os grandes volumes são feitos com milho tributado, com origem em GO, MT e PR. Neste último estado, inclusive, as ofertas de milho de verão de pivô já atendem à demanda local e forçam as referências para baixo. Em algumas praças paulistas, este comportamento também é observado e vai de encontro com a adoção das compras curtas pelos compradores”, explica o analista Luiz Fernando Pacheco.

O clima mais seco no Sul e chuvoso no Centro-Oeste favorece a colheita (e o aumento das ofertas) e o desenvolvimento das culturas, respectivamente. De acordo com a Consultoria AgResource, os mapas para a América do Sul confirmam a permanência do padrão seco e quente sobre a Argentina e Sul do Brasil nos próximos 5 a 6 dias.

“No entanto, uma rodada de chuvas expressivas é projetada para o Nordeste da Argentina e quase todas as áreas secas no Brasil, a partir do dia 11 de fevereiro. Tal evento de precipitações não deve cobrir toda a área que sofre com estresse hídrico nos campos argentinos, no entanto, deverá diminuir significantemente as perdas de produção nas regiões beneficiadas”, dizem os analistas da ARC.

A Consultoria ressalta que a recuperação total da safra na Argentina é improvável: “Reduções de 3-5 MT serão observadas nas projeções finais de produção. Contatos da ARC na América do Sul nos alertam que estimativas de 48-50 MT para a soja argentina já não são mais frequentemente comentadas. Confirmações climáticas são necessárias para sustentar qualquer premissa”.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 16/05/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,42

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.835,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.250,00

Milho Saca

R$ 71,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 15/05/2025 09:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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