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ECONOMIA: A espera de corte de gastos, Ibovespa reage a efeito cambial

11 de setembro de 2015
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Porto Alegre, 11 de setembro de 2015 – O Ibovespa segue em compasso de
espera que o governo anuncie ainda hoje novo corte de gastos, oscilando próximo
da estabilidade, com os principais papéis reagindo ao efeito da alta do dólar
sobre seus negócios.

“A Petrobras tem cerca de US$ 110 bilhões de dívida em dólar, com
essa cotação da moeda pressionando tanto o custo da dívida quanto as margens
da empresa. Já exportadoras se beneficiam. No caso das siderúrgicas, a leitura
é que a alta do dólar barra a entrada de importados e dá mais market share
para elas. Com isso, muita posição vendida está sendo coberta, levando a esse
ciclo de valorização”, explica Adriano Moreno, estrategista da
AZFuturainvest.

Para Alexandre França, gestor da Arbitral Gestão de Recursos, a
cautela à espera de alguma medida do governo após a perda de grau de
investimento também segue sendo a tônica. “O mercado não está andando, há
ainda bastante cautela, mas o dólar subindo ameniza um pouco”, diz.

Por volta das 12h33, o Ibovespa caía 0,40% a 46.320 pontos. O giro
financeiro era de R$ 2,460 bilhões. As ações preferenciais da Petrobras
(PETR4) caíam 3,88% a R$ 7,66, também em linha com a queda do petróleo. As
ações do Itaú Unibanco (ITUB4; -0,45% a R$ 26,35) e da Vale (VALE5; -2,62% a
R$ 15,58) também operavam em queda, enquanto CSN (CSNA3; 4,51% a R$ 4,87) e
Usiminas (USIM5; 4,01% a R$ 4,41) lideravam as altas.

O setor de construção também se destacava entre os ativos em alta,
após o governo detalhar como deve ser a nova fase do Minha Casa, Minha Vida 3,
ampliando o limite de renda para a Faixa 1 de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil e
criando uma nova faixa de R$ 2,250 mil, além de aumento de juros. Mais exposta
ao segmento, as ações da MRV (MRVE3) subiam 4,24% a R$ 6,38.

Moreno também acrescenta que certa calmaria do Ibovespa hoje também
seria reflexo de uma expectativa que passado o susto necessário da perda do
grau de investimento, haja um maior comprometimento tanto do governo como do
Congresso com o ajuste fiscal.

“O Brasil quando chega nesses momentos mais complicados acaba criando
esse sentimento de maior unidade. O senso de urgência tanto para aumento de
tributos quanto corte de custo fica no ar. Vamos monitorar qual será o anúncio
do governo e como o Congresso irá reagir a isso”, diz. As informações
partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2015 – Grupo CMA

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