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ECONOMIA: Alteração no preço de combustíveis é para proteger market share

14 de outubro de 2016
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Porto Alegre, 14 de outubro de 2016 – A decisão da diretoria da Petrobras
de reduzir em 2,7% na média o preço do diesel e da gasolina em 3,2% nas
refinarias não pode ser visto como ruim mesmo com a companhia perdendo no
preço e na margem, porque, juntamente com a nova política de preço, é uma
demonstração de avaliação técnica, de acordo com analistas consultados pela
Agência CMA.

Para o chefe de mercado financeiros da Eleven Financial Research, Adeodato
Volpi Netto, a decisão é técnica e não é simples, mas endossa o modelo de
governança pelo atual presidente Pedro Parente, mostrando que há
artificialismo.

“O petróleo despencou mundo afora e a Petrobras não havia descido o
preço. Embora ela precise de caixa, a forma correta é entender o comunicado,
que falou que ela fará revisões mensais em cima da pontuação
internacional”, afirmou Volpi Netto.

Em relatório, a XP Investimentos disse que vê a medida como uma
demonstração de menor interferência governamental, com a empresa focada em
gerar retorno e corte de gastos. “É outra companhia”.

Segundo Volpi Netto, o comunicado não pode ser olhado só como ruim porque
a empresa perde preço e a margem. “Se hoje o movimento é para baixo é de
forma técnica, é para proteger o market share, quando tiver que subir preço,
ela vai subir também. Além disso, o combustível caindo aumenta mais o espaço
para reduzir os juros”.

O banco UBS afirmou que finalmente se tem a visibilidade na política de
preços por parte da Petrobras. Na avaliação da instituição, mesmo com a
perda de ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização]
no curto prazo devido aos cortes anunciados hoje, a divulgação de uma fórmula
é positiva para a estatal.

“Com uma visibilidade mais clara sobre política de preços, a
atratividade do negócio de refino no Brasil aumenta, assim, ajudando a empresa
a encontrar novos parceiros no segmento”, diz o UBS.

Volpi Netto explica ainda que todo mundo pensa que a Petrobras é
monopolista, já que é a única que vende combustível no Brasil, porém para
ele isso não é verdade. “O nível de importação tava aumentando e ela podia
perder market share, é para proteger mercado, não acho que tem
artificialismo”.

Além da redução no preço do diesel e da gasolina, a Petrobras também
anunciou uma nova política de preço para os combustíveis, levando em conta a
paridade internacional, uma margem para remuneração dos riscos inerentes à
operação, tributos, o nível de participação no mercado e os preços nunca
abaixo da paridade internacional. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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