Porto Alegre, 29 de outubro de 2014 – O Banco Mundial revisou para baixo a
projeção de crescimento da China este ano para 7,4%, devido à atividade
econômica mais fraca que o esperado. Em junho, a previsão do banco apontava
alta de 7,6% para o Produto Interno Bruto (PIB) chinês.
Para 2015, a projeção foi rebaixada de 7,5% para 7,2% e, para 2016, a
expectativa passou de 7,4% para 7,1%. Segundo o Banco Mundial, a moderação no
crescimento reflete os esforços contínuos da política econômica do país
para rebalancear a economia.
O governo chinês tem implementado uma série de reformas para transformar
o modelo de crescimento do país, passando de uma economia baseada em
exportações e investimentos para uma economia mais apoiada no consumo interno.
Segundo o Banco Mundial, a perspectiva é de que essas iniciativas se
intensifiquem ainda mais.
“Os esforços para limitar o crescimento do crédito, reduzir o excesso de
capacidade produtiva, internalizar o custo da poluição industrial e aumentar
as restrições orçamentárias dos governos locais se intensificaram em 2014.
Essas políticas são bem vindas e irão ajudar a colocar o crescimento em um
caminho mais sustentável”, afirmou Karlis Smits, economista sênior do Banco
Mundial e principal autor do relatório sobre a China.
Segundo o Banco Mundial, as medidas de estímulo que o governo vem
promovendo, focadas em alguns setores específicos, somadas à recuperação da
demanda externa, devem limitar a desaceleração do país. Por outro lado, o
problemático mercado imobiliário continua a pesar sobre o crescimento.
A instituição avalia que serão importantes políticas que facilitem o
movimento dos recursos em setores com excesso de capacidade, notadamente medidas
para remover gradualmente as garantias fornecidas pelo Estado e permitir que
empresas ineficientes, incluindo as estatais, cheguem à falência.
“Isso vai exigir um cuidadoso equilíbrio entre aumentar a disciplina do
mercado e evitar uma ruptura no mercado de trabalho”, diz trecho do relatório.
Com o tempo, o papel do governo na alocação de crédito deve ser gradualmente
substituído por um mecanismo guiado pelo mercado. As informações são da
Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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