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ECONOMIA: Bolsas asiáticas caem, pois corte de juros na China não sustenta

3 de março de 2015
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Porto Alegre, 03 de março de 2015 – Os principais índices do mercado de
ações da Ásia terminaram o dia em queda, com os efeitos do corte de juros da
China já dissipados e notícias corporativas ruins no Japão.

No sábado, o Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país)
cortou em 0,25 ponto percentual a taxa de empréstimos e a taxa de depósitos do
país, levando-as a 5,35% e 2,5%, respectivamente, ambas para operações com
vencimento de um ano.

O Pboc também alterou o teto de flutuação da taxa de depósitos. Pela
nova regra, os bancos poderão pagar aos depositantes uma taxa até 1,3 vez
maior que a taxa de referência – antes, o limite era de 1,2 vez.

“Como resultado, o juro máximo que os bancos podem oferecer para
depósitos de um ano é de 3,25% (ou seja, 2,5% multiplicado por 1,3), o que
fica apenas 0,05 ponto percentual abaixo do nível anterior (3,3%). A medida é,
portanto, menos impressionante do que parece”, afirma Wei Yao, analista do
Société Générale.

Ela acrescenta que a ação do Pboc também estava em linha com as
expectativas, o que pode explicar a reação limitada do mercado ontem e a falta
de impulso às ações hoje.

Os investidores agora devem voltar suas atenções ao encontro anual do
Congresso Nacional da China, que começa na quinta-feira, durante o qual deve
ser anunciada a meta oficial de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB)
em 2015.

Agências de notícias relataram ainda que 24 empresas chinesas receberam
aprovação para abrir capital, o que aumenta temores sobre falta de liquidez no
mercado de ações.

No Japão, o destaque negativo ficou com o setor de eletrônicos, depois de
notícias de que a Sharp pretende pedir ajuda financeira de seus principais
credores, incluindo uma troca de dívida por participação acionária.

A Sharp respondeu que as informações, reveladas pelo jornal The Nikkei,
não foram baseadas em anúncios oficiais da empresa, mas reconheceu que está
considerando várias possibilidades para uma “reforma drástica”. As ações
da empresa caíram 3,54% na bolsa de Tóquio.

O índice Nikkei 225, de Tóquio, fechou com leve queda de 0,06%, a
18.815,16 pontos. O Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, caiu 0,74%, a 24.702,78
pontos, e o Xangai Composto, da bolsa de Xangai, teve queda de 2,20%, a 3.263,05
pontos. O índice Kospi, da bolsa de Seul, foi a única exceção e teve alta
de 0,23%, a 2.001,38 pontos. As informações são da Agência CMA.

Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS

Copyright 2015 – Grupo CMA

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