Porto Alegre, 09 de março de 2015 – A semana começou sem tendência
definida no mercado de ações da Ásia, com forte alta na bolsa de Xangai e
queda nas bolsas do Japão, de Hong Kong e de Seul.
Na China, o movimento foi guiado pelo saldo da balança comercial,
divulgado ontem pela alfândega do país. Houve superávit de US$ 60,6 bilhões
em fevereiro, resultado de uma alta de 48,3% nas exportações e de uma queda de
20,5% nas importações, na comparação com fevereiro de 2013. Um mês antes,
as exportações haviam crescido 3,3%, também em base anual, e as importações
haviam caído 19,9%.
De acordo com Michael Hewson, analista-chefe da CMC Markets no Reino Unido,
a alta das exportações em fevereiro veio bem acima das expectativas, que
apontavam alta de 14%, sugerindo que a demanda está melhorando nos Estados
Unidos e da Europa.
Ele acrescenta que parte dessa alta também é explicada por uma
investigação de fraude nas exportações chinesas feita no início do ano
passado, o que derrubou as vendas externas do período e criou uma base de
comparação baixa.
No entanto, as importações continuam sendo motivo de preocupação,
apresentando duas quedas consecutivas de dois dígitos este ano. Para Hewson,
isso mostra que “a demanda doméstica [na China] continua fraca e reforça as
preocupações sobre o que as autoridades poderão fazer para impedir que a
atual desaceleração se transforme em algo mais sério”.
No Japão, a atenção do mercado recaiu sobre a segunda leitura do Produto
Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2014, que sofreu forte revisão
negativa ante a primeira leitura. O PIB cresceu 0,4% entre outubro e dezembro na
comparação com o trimestre anterior e subiu 1,5% em dado anualizado. A
leitura preliminar havia apontado alta maior, de 0,6% em base trimestral e de
2,2% em dado anualizado.
O crescimento da demanda doméstica foi revisado de 0,3% para 0,2%, em base
trimestral, e o da demanda doméstica privada passou de 0,4% para 0,1%. Dentro
desde item, os investimentos não residenciais passaram de alta de 0,1% na
primeira leitura para contração de 0,1%. “O ponto positivo é que o
crescimento do consumo privado foi revisado para cima, de 0,3% para 0,5%”, diz
Chris Weston, analista da IG Markets.
O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, caiu 0,95%, a 18.790,55 pontos,
o Hang Seng, de Hong Kong, teve queda de 0,17%, a 24.123,05 pontos, e o Kospi,
de Seul, recuou 1%, a 1.992,82 pontos. Já o índice Xangai Composto subiu
1,89%, a 3.302,41 pontos. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS
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