‘-ECONOMIA: BOLSAS EUROPEIAS AINDA AVANÇAM POR BCE, MAS TAMBÉM POR EUA

SAFRAS (06) – Os principais índices acionários europeus encerraram o dia
com forte alta, repercutindo novamente as decisões tomadas
ontem pelo Banco Central Europeu (BCE), junto com os dados sobre o mercado de
trabalho dos Estados Unidos, que vieram em linha com as expectativas do mercado.
Após ajustes, o FTSE-100, de Londres, apresentou alta de 0,66%, a 6.858,21
pontos, DAX-30, de Frankfurt, subiu 0,40%, a 9.987,19 pontos; o CAC-40, de
Paris, aumentou 0,71%, a 4.581,12 pontos; o FTSE MIB, de Milão, cresceu 1,54%,
a 22.290,08 pontos; o Ibex-35, da bolsa de Madri, expandiu 1,73%, a 11.064,30
pontos, e o SMI-20, de Zurique, subiu 0,19%, a 8.659,69 pontos.
O BCE anunciou uma série de medidas de alívio monetário para levar a
inflação de volta à meta de 2% e manter as expectativas de inflação
ancoradas. Em primeiro lugar, a autoridade monetária divulgou a redução da
taxa básica de juros dos países que compõem a zona do euro de 0,25% para
0,15% ao ano, a diminuição da taxa que remunera as reservas extras que os
bancos deixam estacionadas na instituição de zero para -0,10% e o corte da
taxa da linha que o BCE mantém com bancos comerciais para que estes obtenham
liquidez de curto prazo (marginal lending facility) de 0,75% para 0,40% ao ano.
Na coletiva de imprensa que sucedeu a divulgação do comunicado, o
presidente do BCE, Mario Draghi, informou ainda que o banco aprovou uma nova
rodada de operações de refinanciamento de longo prazo (LTROs, na sigla em
inglês), mas com regras para garantir que os recursos sejam canalizados para a
economia real, prometendo disponibilizar 400 bilhões de euros aos bancos. Foi
anunciado também o início das preparações técnicas para compras de ativos
securitizados (ABS) e o encerramento do processo de esterilização dos ativos
adquiridos durante o Programa de Mercados de Títulos (SMP, na sigla em
inglês).
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho anunciou que foram geradas
217 mil empregos em maio, em linha com o esperado pelo mercado, e a taxa de
desemprego do país ficou 6,3%, mesma leitura de abril. A expectativa era de
aumento para 6,4%. O número de vagas geradas em março foi revisado para baixo,
a 282 mil. Originalmente havia sido divulgada a criação de 288 mil empregos
para o período.
No acumulado da semana, o FTSE-100 ficou estável, o CAC-40 teve alta de
1,36%, o SMI-20 caiu 0,17%, o DAX-30 cresceu 0,44%, o Ibex-35 aumentou 2,45% e o
FTSE MIB avançou 3,05%. As informações partem da Agência CMA.

(CBL)