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ECONOMIA: Bolsonaro diz que hidrelétricas podem deixar de gerar energia

27 de agosto de 2021
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São Paulo, 27 de agosto de 2021 – Horas depois de o ministro da Economia,
Paulo Guedes, dizer que a crise hídrica é “grave”, o presidente Jair
Bolsonaro afirmou em sua live semanal que o nível das represas de
hidrelétricas está muito baixo – “no limite do limite” – e que a população
precisa economizar energia.

“Diria a vocês que o problema é sério. “Queria fazer apelo a você que
está em casa. Tenho certeza que você pode apagar um ponto de luz na sua casa
agora. Apague um ponto de luz agora. Ajuda. Assim ajuda a economizar energia e a
economizar água das hidrelétricas. Em grande parte destas represas estamos na
casa de 10%, 15% de armazenamento. Estamos no limite do limite. Algumas vão
deixar de funcionar se essa crise hidrológica continuar existindo”, afirmou.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vem registrando níveis
criticamente baixos na quantidade de chuvas sobre os principais reservatórios
desde setembro de 2020. Alguns meses neste intervalo registraram as piores
afluências de que se tinha conhecimento até então, cuja referência inicia-se
em 1931.

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) também declarou
situação crítica de escassez quantitativa de recursos hídricos na bacia
hidrográfica do rio Paraná, uma das principais do país.

Simulações conduzidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), a partir das condições de contorno estabelecidas pelo ONS no âmbito
dos Programas Mensais da Operação (PMO) de junho e de julho de 2021,
confirmaram conjuntura de excepcional severidade hidrológica para o segundo
semestre de 2021.

Diante desse cenário, simulações da agência demonstraram que os valores
anteriormente estimados para as bandeiras seriam insuficientes para cobrir os
custos de compra de energia das distribuidoras.

A agência estimou em meados deste ano que o atual déficit do sistema da
conta bandeira, que é de R$ 1,5 bilhão, poderia subir para entre R$ 2 bilhões
e R$ 5 bilhões caso o valor da bandeira vermelha 2 fosse mantido até o fim do
ano, onerando distribuidoras.

Segundo os cálculos, o déficit apenas seria zerado caso o valor máximo
da bandeira vermelha – a taxa extra aplicada à conta de luz quando as
condições de geração de eletricidade são desfavoráveis – fosse elevado
para R$ 11,50, hipótese que chegou a ser debatida, mas foi descartada levando
em consideração os riscos de mudança de metodologia e o impacto para a
população.

A bandeira tarifária de agosto foi vermelha patamar 2, com custo de R$
9,49 para cada 100 quilowatt-hora (kwh) consumidos. A expectativa é de que o
valor desta bandeira aumente. A decisão sobre isso pode sair ainda hoje.

As informações são da agência CMA.

Copyright 2021 – Grupo CMA

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