Porto Alegre, 7 de janeiro de 2018 – O presidente Jair Bolsonaro disse que
a transparência será marca de seu governo e reforçou a missão aos novos
dirigentes de bancos estatais que assumiram hoje (7) o comando do Banco do
Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES. Segundo ele, essa tarefa terá que
abranger inclusive atos do passado promovidos pelos “amigos do rei” dentro
destas instituições.
“Transparência acima de tudo. Todos os nossos atos terão que ser abertos
para o público. E o que aconteceu no passado também. Não podemos admitir
qualquer cláusula de confidencialidade pretérita. Esses atos e ações
tornar-se-ão públicos”, afirmou.
Bolsonaro destacou que a escolha dos três novos presidentes de bancos foi
feita exclusivamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, essa
liberdade dada a todos os ministros de seu governo inaugura um novo modelo de
gestão.
“Há pouco, o que mais se ouvia era uma verdadeira briga para definir qual
partido ficaria com esta ou aquela diretoria de banco”, afirmou o presidente,
destacando que essa era uma sinalização clara de que a economia não iria bem.
O presidente voltou a alertar sua equipe da responsabilidade de sua
administração e reiterou: “Nós não podemos errar”.
Verbas Publicitárias
Ao retomar a orientação para que todo seu governo trabalhe com
transparência, Bolsonaro aproveitou o discurso de posse na solenidade, que
ocorreu no Palácio do Planalto, para anunciar a democratização de verbas
publicitárias. O assunto,
segundo ele, foi tratado com a equipe econômica.
“Nenhum órgão de imprensa terá direito a mais ou menos daquilo que nós
viermos a gastar com nossa imprensa. Queremos que cada vez uma imprensa mais
forte e isenta. A imprensa livre é a garantia da nossa democracia. Vamos
acreditar em vocês, mas estas verbas não serão mais privilegiadas para a
empresa A, B ou C”, disse.
O recado também foi transmitido para as organizações não governamentais
(ONGs) que, de acordo com Bolsonaro, terão o repasse de recursos submetido a
um “rígido controle, para que possamos fazer com que recursos públicos sejam
melhor utilizados”. Com informações da Agência Brasil.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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