Porto Alegre, 11 de abril de 2019 – A China melhorou sua oferta para uma
maior abertura do setor de computação em nuvem a empresas estrangeiras, numa
tentativa de chegar a um acordo comercial, após os Estados Unidos terem
rejeitado uma proposta anterior, disseram fontes com conhecimento das
negociações. As informações são da agência de notícias “Dow Jones”.
Em sua última reunião presencial em Washington, os negociadores chineses,
liderados pelo vice-premiê Liu He, revisaram uma oferta anterior de acesso à
computação em nuvem e propuseram conceder mais licenças, que as empresas
precisam para operar centros de dados, e suspender o limite de propriedade de
50% para certos fornecedores estrangeiros de serviços de nuvem, segundo as
fontes. Os dois lados continuam discutindo essas questões esta semana por
videoconferência, disse uma das fontes.
As novas concessões visam a alcançar um compromisso com os negociadores
dos Estados Unidos, que tem pressionado Pequim para chegar a um acordo comercial
mais abrangente. Ambos os lados tentam resolver as discórdias que persistem.
Ontem, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse que
ambos os lados chegaram a um consenso sobre um mecanismo para monitorar o
cumprimento de um eventual acordo.
A Amazon, a Microsoft, a Apple e outras empresas investiram milhões de
dólares para oferecer serviços de nuvem na China, mas são limitadas pela
regulamentação local. Melhorar o acesso poderia permitir-lhes aumentar a sua
presença no país, obter uma maior cota de mercado e ajudar o presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, a cumprir sua meta de reduzir o déficit comercial
de seu país com a China.
A nova oferta da China tem como objetivo melhorar a proposta que o
primeiro-ministro, Li Keqiang, fez no mês passado durante uma reunião com
líderes empresariais globais em Pequim. Li propôs que as empresas estrangeiras
tenham permissão para operar sem um parceiro local em uma zona de
livre-comércio. Ainda há dúvidas sobre os detalhes da última proposta da
China, disseram as fontes, como quando os limites de propriedade seriam
removidos e se essa retirada afetaria apenas certas áreas geográficas, como a
zona de livre-comércio. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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