Porto Alegre, 19 de janeiro de 2016 – Começou, às 16h10, a primeira
etapa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central
(BC), que definirá o patamar da taxa básica de juros que vigorará até 02 de
março de 2016. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano (aa).
O mercado aposta no recomeço do aperto da política monetária após
uma decisão não unânime de manutenção da taxa na última reunião realizada
em novembro do ano passado. Até então, a sinalização do BC era manter o
patamar de juros em 14,25% “por período suficientemente prolongado”.
Na pesquisa Termômetro CMA, que reúne previsões para os principais
indicadores do País, um total de 20 instituições aposta em aumento de 0,5 pp
para a Selic, elevando a taxa para 14,75% aa. Outras 3 instituições apostam em
uma elevação menor, de 0,25 pp para 14,50% aa e outras 3 instituição
apostaram na manutenção em 14,25% aa.
Apesar da grande maioria dos especialistas prever uma alta de 0,5 pp, os
analistas de mercado alertam que o Comitê pode ser mais brando em sua decisão
após a divulgação pelo BC de um comentário do Presidente Alexandre Tombini.
No comentário sobre as projeções do FMI para o Brasil, Tombini
afirmou que a revisão negativa nas projeções do Fundo Monetário
Internacional (FMI) para a economia brasileira é importante e “será levada em
consideração na reunião do Comitê de Política Monetária”.
Na avaliação do economista Flávio Serrano, do Haitong Bank, a
manifestação de Tombini criou uma incerteza dentro de uma discussão que já
estava fechada. Para o economista, com o comentário feito hoje, as “chances de
uma ação menos incisiva por parte do BC aumentam bastante”.
O Haitong Bank, no entanto, manteve a previsão de alta de 0,5 pp na
Selic. De acordo com Serrano, esta estimativa é baseada nos sinais que o BC
vinha dando desde a última reunião do Copom.
“A gente prevê alta de 0,5, acredita nesse movimento por conta dos
sinais enviados até hoje. O BC vinha com uma sinalização bastante dura em
relação ao combate da inflação, mostrando que houve uma piora do balanço de
risco e uma piora nas expectativas de mercado avaliadas por meio do relatório
FOCUS”, explicou Serrano.
Na última reunião que ocorreu nos dias 24 e 25 de novembro, a Selic foi
mantida em 14,25%. A decisão do Copom foi a primeira desde outubro de 2014 que
não foi unânime, tendo dois membros que discordaram da manutenção. As
informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45