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ECONOMIA: Começa 2a etapa do Copom; alta deve ser de 0,25 pp

20 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 20 de janeiro de 2016 – Começou, às 16h50, a segunda
etapa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central
(BC), que definirá o patamar da taxa básica de juros que vai estar em vigor
até 2 de março. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano (aa).

Até o início da tarde de terça-feira, a expectativa do mercado era de um
aumento de 0,50 ponto porcentual (pp) na Selic – 20 das 26 instituições do
mercado financeiro consultadas pelo Termômetro CMA apostavam neste cenário.

No entanto, a perspectiva mudou depois de o presidente do BC, Alexandre
Tombini, afirmar em nota que a revisão para baixo nas previsões do Fundo
Monetário Internacional (FMI) para a economia brasileira eram
“significativas” e indicar que isso seria levado em consideração na reunião
do Copom deste mês.

Após o comentário, o mercado de juros futuros promoveu uma intensa
recomposição de prêmios na curva a termo e passou a precificar como
majoritária a aposta de alta de 0,25 pp na taxa básica de juros. Segundo
cálculos da Quantitas Asset, a precificação para esse aperto passou de 25% na
segunda-feira para 77%, ontem.

“Desnecessário dizer que o mercados interpretaram [o comunicado] como um
sinal ‘dovish’ [desfavorável à alta de juros], não apenas por causa do
conteúdo, mas pelo fato de as revisões feitas pelo FMI não serem uma notícia
tão chocante para justificar uma nota sem precedentes desse tipo”, disse o
BTG Pactual em relatório, acrescentando que também passou a prever alta de
0,25 pp na Selic.

Para o economista e ex-presidente da Cofecon, Paulo Dantas, a alta, apesar
de desnecessária, ocorrerá independente do percentual a ser aplicado. “A taxa
já está alta e deveria se manter estável. O aumento causa diversos efeitos
prejudiciais para economia, entre eles, a inibição dos investimentos e o
desarranjo das contas públicas”. Afirmou Dantas.

Na avaliação do diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da
Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e
Contabilidade (ANEFAC), Miguel Ribeiro, a alta será puxada pela piora dos
“atuais indicadores de inflação, bem como pelo fato do índice de inflação
projetado para 2016 estar acima do teto da meta da inflação”.

Na última reunião que ocorreu nos dias 24 e 25 de novembro, a Selic foi
mantida em 14,25%. A decisão do Copom foi a primeira desde outubro de 2014 que
não foi unânime, tendo dois membros que discordaram da manutenção e votaram
por um aumento da Selic. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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