São Paulo, 3 de setembro de 2015 – A interrupção do ciclo de alta da
Selic (taxa básica de juros), com a decisão do Banco Central pela manutenção
em 14,25% ao ano ontem, foi acertada na avaliação da Confederação Nacional
da Indústria (CNI) e evita um aprofundamento da recessão.
Em nota, a confederação diz que o elevado patamar dos juros contribui
para a deterioração da atividade econômica, com impacto no mercado de
trabalho e na renda das famílias, afetando a dinâmica futura da inflação.
“Para superar a crise econômica, a indústria aponta que o País precisa
de uma política fiscal assertiva e de uma agenda pró-competitividade”, diz a
entidade no documento. Segundo a CNI, as dificuldades recentes no campo fiscal,
com reduções sucessivas da meta fiscal e tentativas frustradas de corte de
gastos causam desapontamento nos agentes e mitigam a credibilidade da política
econômica, tornando o ajuste mais longo e mais custoso.
A confederação diz ainda que o setor produtivo necessita de medidas
estruturais que sejam implementadas com clareza e rapidez para permitir a
recuperação da confiança dos agentes. Na reunião de ontem, o Comitê de
Política Monetária (Copom) manteve a Selic após seis altas consecutivas desde
que iniciou o ciclo de elevações, em outubro. As informações partem da
agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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