Porto Alegre, 5 de maio de 2016 – Após passar a considerar como
“expansionista” o balanço do setor público, conforme o parágrafo 25 da ata
do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada hoje, o Banco Central
também revisou, para pior, a projeção para o resultado do governo. No
documento, a previsão para 2016 passou de superávit primário de 0,50% do
Produto Interno Bruto (PIB) para déficit primário de 1,6%.
Para 2017, houve revisão de superávit primário de 1,30% do PIB para
déficit de 0,9%. O BC ressalta que essas estimativas estão em acordo com o
projeto de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2016 e de
2017, “consideradas as deduções previstas nos respectivos projetos”.
Essas estimativas, segundo o BC, contemplam as hipóteses, no cenário de
referência, de manutenção da taxa de câmbio em R$ 3,55, de R$ 3,95 estimados
em março, bem como estabilidade na taxa Selic em 14,25% ao ano, em todo o
horizonte relevante. Além disso, o Copom ressalta que a projeção para 2016 se
situa acima da meta de 4,5%, enquanto a projeção para 2017 encontra-se “ao
redor da meta de 4,5%”.
No cenário de mercado, a projeção da inflação em 2016 reduziu-se em
relação ao valor considerado em março, ao passo que a previsão para 2017
“elevou-se em relação à projeção da reunião anterior”. Além disso, o
Copom destaca que as projeções encontram-se acima da meta de 4,5% tanto para
2016 quanto para 2017.
Desse modo, o Copom reafirma sua visão de que “cabe especificamente à
política monetária manter-se vigilante, a fim de garantir que pressões
detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais
longos”. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 22/11/2024 17:50