São Paulo, 26 de novembro de 2018 – O crescimento econômico nos países
emergentes deve se estabilizar no ano que vem, amparado pela redução nos
preços do petróleo, pelo enfraquecimento do dólar e por uma pausa no ciclo de
aperto da política monetária do Estados Unidos, de acordo com o Morgan
Stanley.
O banco apontou que neste ano a situação para os emergentes foi
desfavorável, em particular no segundo semestre, por causa do aumento nos juros
dos Estados Unidos e da valorização da moeda do país, o dólar. Essa
situação foi agravada por tensões no comércio global.
Estes fatores “deixaram as economias emergentes quase sem defesas contra a
série de ventos contrários negativos e resultaram num crescimento mais lento
na segunda metade do ano”, afirmou o Morgan Stanley, acrescentando que daqui
para frente, porém, a expectativa é de desaceleração no crescimento das
economias avançadas e manutenção dos ritmos de expansão de emergentes.
“Os grandes emergentes (com exceção da Argentina e da Turquia)
mantiveram juros reais adequados, uma trajetória de consolidação fiscal e o
crescimento real dos salários em linha com o do Produto Interno Bruto (PIB)”,
disse o banco.
O Morgan Stanley prevê que o crescimento das economias emergentes neste
ano será de 4,8%, diminuindo levemente no ano que vem, para 4,7%, e voltando a
4,8% em 2020. Nas economias desenvolvidas, a expansão deve desacelerar de forma
mais constante, saindo de 2,2% neste ano para 1,9% em 2019 e 1,6% em 2020.
Para o Brasil, a previsão é de crescimento de 1,3% em 2018, acelerando
para 2,3% no ano que vem e 2,5% em 2020. Na China, o crescimento da economia
deve continuar desacelerando, de 6,6% em 2018 para 6,3% em 2019 e 6,1% em 2020.
As informações são da agência CMA.
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