Porto Alegre, 30 de setembro de 2021 – A taxa de desocupação recuou para
13,7% no trimestre fechado em julho, uma redução de 1,0 ponto percentual em
relação ao trimestre encerrado em abril. Isso corresponde a 14,1 milhões de
pessoas na fila em busca de um trabalho no país. Os dados são da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (30) pelo
IBGE.
O recuo na taxa foi influenciado, principalmente, pelo aumento no número
de pessoas ocupadas (89,0 milhões), que avançou 3,6%, com mais 3,1 milhões no
período. Com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto percentual para
50,2%. “Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em abril de 2020,
que o nível de ocupação fica acima de 50%, o que indica que mais da metade da
população em idade para trabalhar está ocupada no país”, destaca a
analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
Houve um aumento no emprego com carteira assinada no setor privado e nos
postos de trabalho informais, com a manutenção da expansão do trabalho por
conta própria sem CNPJ e do emprego sem carteira no setor privado. Isso fez,
inclusive, com que a taxa de informalidade subisse dos 39,8% do trimestre móvel
anterior para 40,8%, no trimestre encerrado em julho.
O emprego com carteira assinada avançou 3,5%, com mais 1,0 milhão de
pessoas, totalizando 30,6 milhões no trimestre até julho. Na comparação com
o mesmo trimestre do ano passado, o contingente aumentou 4,2%, com mais 1,2
milhão de pessoas. É o primeiro aumento no emprego com carteira, desde janeiro
de 2020, na comparação anual.
O número empregados no setor privado sem carteira (10,3 milhões) cresceu
6,0% na comparação com o trimestre móvel anterior. Em um ano, esse
contingente subiu 19,0% ou 1,6 milhão de pessoas.
Copyright 2021 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 08/05/2025 09:40