Porto Alegre, 13 de junho de 2023 –
O recuo 0,6% na produção industrial nacional em abril ante março foi acompanhado em dez dos 15
locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional. Os resultados, divulgados hoje
(13) pelo IBGE, mostram que as maiores quedas na indústria foram no Amazonas (-14,2%) e em
Pernambuco (-5,5%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul (2,2%) teve o avanço mais elevado. Na
comparação entre abril de 2023 e abril de 2022, a indústria nacional, que recuou 2,7%, foi
acompanhada por 12 dos 18 locais pesquisados.
“Esse espalhamento regional da retração da indústria é reflexo de uma atmosfera ainda de
incertezas no setor”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional. “A conjuntura que o país
atravessa, uma inflação ainda elevada, um desemprego ainda em um patamar considerado alto, com
contratações ainda aquém do necessário impacta diretamente o poder de compra das famílias, e
por consequência, a cadeia produtiva da indústria”, complementa.
Indústria recua em 12 de 18 locais na comparação interanual
A indústria recuou 2,7% frente a março do ano passado e, regionalmente, 12 dos 18 locais
pesquisados acompanharam a taxa negativa. “Vale citar que abril de 2023 teve um dia útil a menos,
18 dias, do que abril de 2022, que teve 19 dias”, ressalta Almeida.
Maranhão teve o recuo mais intenso, com 16,4%. influenciado, principalmente, pelo comportamento
negativo observado nos setores de metalurgia (óxido de alumínio), indústrias extrativas
(minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural) e bebidas (cervejas, chope e
refrigerantes).
Ceará (-7,8%), Rio Grande do Sul (-7,2%), Pernambuco (-6,7%), Santa Catarina (-5,9%), Mato
Grosso do Sul (-5,4%), Região Nordeste (-4,8%), Rio de Janeiro (-4,2%) e São Paulo (-3,6%) também
apresentaram quedas mais intensas do que a média nacional. Espírito Santo (-1,4%), Goiás (1,3%) e
Paraná (-0,9%) completaram a lista de locais com recuo na produção na comparação interanual.
Nas altas, Rio Grande do Norte (14,5%) teve a maior expansão, impulsionado pelas atividades de
coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis) e indústrias
extrativas (sal marinho). O Mato Grosso (11%) também apresentou crescimento na produção na casa
dos dois dígitos, graças ao desempenho dos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos
frescas ou refrigeradas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool
etílico). Pará (5,1%), Minas Gerais (2,2%), Bahia (0,8%) e Amazonas (0,6%) foram os demais
resultados positivos em abril neste índice.
As informações partem do IBGE.
Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/08/2025 09:30