Porto Alegre, 4 de junho de 2019 – Os Estados Unidos disseram que a China
deturpou os acontecimentos que levaram ao atual impasse nas negociações
comerciais, após Pequim divulgar no final de semana um documento acusando
Washington de recuar das conversas e adiar a assinatura de um acordo comercial.
Com o documento e por meio de declarações públicas recentes, os chineses
escolheram “buscar um jogo de culpas que deturpa a natureza e a história das
negociações comerciais entre os dois países”, de acordo com comunicado
conjunto do Escritório de Representação Comercial e do Departamento do
Tesouro dos Estados Unidos, divulgado ontem à noite.
“É importante notar que o ímpeto para as discussões foi o longo
histórico chinês de práticas comerciais desleais. Nossas posições
negociadoras foram consistentes ao longo dessas conversas, e a China recuou em
elementos importantes do que as partes haviam concordado”, diz a nota.
“Uma dessas posições era a necessidade de aplicabilidade, uma posição
exigida pela história da China de assumir compromissos que não consegue
cumprir”, segundo o comunicado, acrescentando que as exigências
norte-americanas não ameaçam a soberania chinesa e são comuns em acordos
comerciais.
A última rodada de negociações comerciais entre os dois lados terminou
em meados de maio sem um acordo. Na ocasião, os Estados Unidos aumentaram de
10% para 25% as taxas a US$ 200 bilhões em bens importados chineses, acusando
Pequim de recuar de pontos importantes do acordo. A China respondeu impondo
tarifas de até 25% sobre US$ 60 bilhões de bens norte-americanos. Desde
então, não houve avanços nas negociações.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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