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ECONOMIA: EUA e China ampliam ameaças comerciais

17 de setembro de 2018
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Porto Alegre, 17 de setembro de 2018 – O conflito econômico entre Estados
Unidos e China deve se aprofundar esta semana, uma vez que o governo
norte-americano planeja impor tarifas a US$ 200 bilhões de bens chineses,
enquanto Pequim estuda novas formas de retaliar, atingindo empresas
norte-americanas que operam na China. As informações são Agência CMA com
agência de notícias “Dow Jones”.

As ameaças dos dois lados podem prejudicar uma frágil iniciativa
diplomática, liderada pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven
Mnuchin, e apoiada por líderes de empresas e do mercado financeiro, que tem
como objetivo retomar negociações e evitar uma nova rodada de penalidades
entre os dois países.

Como parte desta iniciativa, o governo chinês completou planos neste fim
de semana para enviar um representante a Washington nos próximos dias, a fim de
preparar uma viagem do vice-primeiro-ministro Liu He na semana que vem. Liu
deve se encontraram com Mnuchin e, possivelmente, com o presidente Donald Trump.

No entanto, autoridades chinesas afirmaram que se Trump avançar com o
plano de anunciar novas tarifas no início desta semana – como indicado por
pessoas próximas da administração – o encontro pode fracassar. “A China não
vai negociar com uma arma apontada para a cabeça”, disse um funcionário
sênior do governo que oferece consultoria aos líderes em assuntos de política
externa.

A porta-voz da Casa Branca, Lindsay Walters, não quis comentar o status
das discussões de tarifas dentro do governo. Com a nova rodada de sobretaxas,
que se somaria às aplicadas anteriormente, a administração Trump poderá
tarifar cerca de metade dos mais de US$ 500 bilhões de bens chineses que entram
nos Estados Unidos a cada ano.

A abordagem dúbia de Trump com a China – de um lado, ameaçando novas
tarifas e, de outro, mostrando vontade de negociar – reflete divisões dentro da
equipe do governo. A próxima etapa da estratégia para a China também reflete
o desejo do presidente, segundo pessoas próximas ao assunto, de mostrar a
Pequim que ele está pronto para aumentar a pressão, que ele acredita ter
vantagem na disputa e que se houver um conflito entre tarifas e diplomacia, ele
vai escolher as tarifas.

Já a China não dá sinais de que vai recuar e não está claro quais
concessões Liu He poderia oferecer em sua viagem, se é que oferecerá alguma.
Algumas autoridades chinesas estão aconselhando o governo a restringir a venda
de materiais, equipamentos e peças para grandes empresas norte-americanas. Essa
restrição poderia se aplicar aos iPhones da Apple, que são montados na
China, disseram as fontes. A Apple não respondeu ao pedido de comentário.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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