‘-ECONOMIA: FALA DE PRESIDENTE DO FED FAZ BOLSAS DOS EUA FECHAREM EM QUEDA

SAFRAS (26) – Os principais índices do mercado de ações dos Estados
Unidos fecharam o dia em queda. Os investidores foram influenciados pela fala do
presidente regional do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
de St. Louis, James Bullard, que afirmou que está cada
vez mais difícil para o Fed justificar sua política de baixa taxa de juros e
que a inflação deve chegar a 2% no ano de 2015. A fala de Bullard foi vista
pelo mercado como uma possível antecipação da alta da taxa de juros por parte
do Fed.
O Dow Jones caiu 0,13%, a 16.846,13 pontos, o S&P 500 perdeu 0,12%, a
1.957,22 pontos, e o Nasdaq Composto recuou 0,02%, a 4.379,05 pontos.
“A política do Comitê Federal de Mercado Aberto [Fomc, na sigla em
inglês] foi, em geral, de manter os juros baixos para ajudar a reparar mais
rapidamente os estragos da crise, e eu tenho apoiado amplamente o comitê nessa
decisão. Com o passar do tempo, no entanto, tem ficado cada vez mais difícil
argumentar que os mercados de crédito precisam de reparos e, portanto, mais
difícil justificar os juros baixos”, disse Bullard, em discurso ao Conselho de
Relações Exteriores de Nova York.
Ele afirmou ainda que a política de compra de ativos em larga escala não
está piorando a desigualdade de renda nos Estados Unidos, embora tenha
aumentado o preço dos ativos.
Na agenda de indicadores econômicos. O Departamento de Comércio dos
Estados Unidos divulgou que a renda dos norte-americanos teve alta de 0,4% em
maio, ou US$ 58,8 bilhões, na comparação com o mês anterior, enquanto os
gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) subiram 0,2%, ou US$ 18,3 bilhões,
na mesma base de comparação. Analistas esperavam aumento de 0,4% para a renda
e para os gastos em maio.
O número de novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos caiu em
2 mil na semana encerrada em 21 de junho, para 312 mil, após ter registrado 314
mil na semana anterior (dado revisado), segundo dados ajustados por fatores
sazonais. Analistas esperavam uma queda maior, para 310 mil novas
solicitações. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Trabalho. As
informações partem da Agência CMA.

(CBL)