Porto Alegre, 28 de julho de 2023 – O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou o acordo
com o governo argentino para desembolsar US$ 7,5 bilhões em agosto, para cumprir as obrigações
daquele mês e evitar tensões cambiais durante as eleições primárias.
O acordo está sujeito à continuidade da implementação das ações de política acordadas e
à aprovação do Conselho Executivo do FMI, que deverá se reunir na segunda quinzena de agosto. A
próxima revisão de metas será em novembro, mês de um possível segundo turno entre os dois
principais presidenciáveis mais votados em outubro.
“Desde a conclusão da quarta revisão em 31 de março, a situação econômica na Argentina
tornou-se muito desafiadora. Os principais objetivos do programa até o final de junho não foram
alcançados devido ao impacto maior do que o esperado da seca, bem como ao desvios e atrasos na
política”, reconhece a entidade.
Nesse sentido, a agência informou que a taxa de rastreamento continuará sendo utilizada para
preservar a competitividade e apoiar os objetivos de acúmulo de reservas. Além disso, as
autoridades argentinas continuarão a garantir que as taxas de política monetária permaneçam
suficientemente positivas em termos reais.
Por outro lado, a meta de déficit fiscal primário para 2023 permanece inalterada em 1,9% do
PIB. Atingir a meta requer um maior aperto da política fiscal no segundo semestre deste ano,
apoiado por uma série de medidas combinadas de receita e gastos.
No que diz respeito ao rendimento, destacaram-se os novos impostos sobre o acesso a divisas para
a importação de bens e serviços. Do lado dos gastos, eles pediram esforços para conter o
crescimento da massa salarial, atualizar as tarifas de energia para refletir melhor as mudanças nos
custos de produção e fortalecer os controles de gastos por meio de um bem-estar mais direcionado e
maior racionalização das transferências correntes para as províncias e empresas estatais.
Adicionalmente, as intervenções nos mercados secundários de obrigações terão como objetivo
assegurar o normal funcionamento do mercado, protegendo simultaneamente o balanço do banco central.
Por fim, eles estudaram que o pacote de políticas acordado para agosto ajudará a atingir a
meta cumulativa de acumulação líquida de reservas internacionais de cerca de US$ 1 bilhão até o
final de 2023 (em comparação com uma meta de US$ 8 bilhões na época da quarta revisão). As
informações são da Agência CMA Safras LatAm.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 22/11/2024 17:50