Porto Alegre, 22 de junho de 2016 – A economia dos Estados Unidos deve
crescer 2,2% em 2016 e 2,5% em 2017, afirmou em relatório o Fundo Monetário
Internacional (FMI). Em abril, o órgão previa uma expansão ligeiramente maior
no Produto Interno Bruto (PIB) do país para este ano, de 2,4%. A previsão
para o ano que vem segue inalterada.
O FMI apontou que a taxa de desemprego norte-americana está abaixo de 5%,
que o patrimônio líquido das famílias está perto do pico atingido antes da
crise financeira e que a inflação nos Estados Unidos segue contida, mas
destacou também a desaceleração da atividade nos últimos trimestres.
O movimento negativo, segundo o órgão, é atribuível à contração do
investimento no setor de energia, à fraqueza nos investimentos residenciais e
de empresas fora do segmento petrolífero, e a implicações desfavoráveis
referentes ao comércio mundial.
Além disso, “embora seja difícil encontrar fatores causais, a demanda
dos consumidores também diminuiu. No entanto, a renda disponível das famílias
está crescendo a [um ritmo de] 3%, o mercado de moradia parece sólido e o
balanço tanto das famílias quanto das empresas está em boa forma”, disse o
Fundo.
O FMI estima que o hiato de produção nos Estados Unidos deve desaparecer
até o final do ano que vem e que a inflação no país suba lentamente até 2%.
O órgão prevê ainda que o déficit em conta corrente norte-americano
superará 4% do PIB até 2020, o que implica uma supervalorização de 10% a 20%
no dólar. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/06/2025 09:30