Porto Alegre, 15 de janeiro de 2016 – A Bolsa brasileira acelerou as
perdas na reta final do pregão, em linha com a aceleração da queda em Nova
York, onde as bolsas chegaram a perder mais de 3%. Na mínima, o Ibovespa caiu
quase 4% e perdeu o nível dos 38 mil pontos, na esteira da piora nos preços do
petróleo no exterior.
Às 16h05, o Ibovespa recuava 3,39%, aos 38.161,55 pontos, afastando-se
um pouco do nível mais baixo da sessão, de 37.986,07 pontos (-3,83%). Segundo
o economista-chefe do homebroker ModalMais, Álvaro Bandeira, a situação
externa complicou e os negócios aqui sentem mais, potencializando os problemas
internos.
Ele lembra que o processo de impeachment contra o mandato da presidente
Dilma Rousseff volta em fevereiro, ao mesmo tempo em que o debate em relação
ao aperto dos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ainda gira em
torno da questão da “dominância fiscal”. Além disso, “o mundo parou de
ajudar”, diz.
Para Bandeira, o temor dos mercados com a China “é mais estardalhaço
do que qualquer outra coisa”, pois a economia lá ainda cresce forte. Ainda
assim, pondera, os investidores estão com a “percepção de que a economia
global está batendo na trave”, o que também pode afetar a recuperação
econômica nos Estados Unidos e na Alemanha.
Assim, o economista avalia que a recuperação da Bolsa, ontem, quando
interrompeu uma sequência de seis quedas seguidas, foi um “pullback”. “A
consistência do Ibovespa é de queda. O índice volta um pouco para cair
mais”, avalia. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45