Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2016 – O Ibovespa tem queda de 0,55%,
a 41.247,66 pontos, puxado pelo pessimismo dos investidores com o anúncio de
corte do Orçamento de 2016, pelo movimento de queda do mercado externo e pela
desvalorização do preço do petróleo.
O ministério do Planejamento anunciou nesta tarde que o governo vai
cortar R$ 23,408 bilhões do Orçamento, número que o mercado já esperava, mas
que considera pouco. “Existe uma desconfiança grande por parte dos
investidores, eles acham que o Governo não vai fazer esse corte efetivamente.
É uma relação desgastante”, afirma José Costa, diretor da Máxima
Corretora.
“Está claro que o governo não tem espaço para fazer corte de
gastos e isso vai levar a um déficit [primário] grande este ano, a não ser
que algo
muito sério mude”, afirma Hersz Ferman, economista-chefe da Elite Corretora. O
impacto nas empresas pode ser negativo, uma vez que um déficit primário pode
trazer novos cortes de rating para o Brasil e, consequentemente, para as
companhias brasileiras.
Outro ponto que influencia a queda, diz Ferman, é a temporada ruim de
balanços. “Com exceção das empresas que se beneficiam com exportação, as
outras estão mostrando resultados entre fracos e ruins”, diz Ferman. A Cemig
lidera as quedas de hoje, com 5,85% de baixa, e a Bradespar, as altas, subindo
3,89%. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 01/04/2025 10:10