Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2016 – O Ibovespa opera em forte queda,
perto da mínima do dia, puxado pela desvalorização dos papéis de bancos,
como o Itaú, que tem queda perto de 7%, pelos temores ante a economia
brasileira e também pelo movimento do mercado externo, que está sendo puxado
pela forte desvalorização do petróleo.
Por volta das 16h14, o Ibovespa caía 3,84%, a 39.020,70 pontos, perto da
mínima do dia, que foi de 38.909,11 pontos. “Dois fatores explicam essa
queda: o Petróleo caindo quase 5% e afugentando a Petrobras, e também o fato
de a Moody’s estar visitando o Brasil, e indicando que poderia rebaixar o
rating do Brasil novamente”, afirma Flávio Conde, analista da WhatsCall
consultoria.
Os resultados do Itaú e da Cielo foram vistos de maneira negativa pelos
investidores, e os papeis das duas companhias operam com fortes perdas. Segundo
Conde, o mercado “quis olhar a metade do copo vazio” no resultado do Itaú: a
alta na provisão para devedores duvidosos (PDD). “Isso deixou o mercado
apreensivo. Há risco de piora nos próximos balanços, porque a história é
que a economia vai contrair de novo, a tendência é a PDD aumentar mais em
2016”, diz Conde.
Apenas a Gol, a Hypermarcas e as siderúrgicas, CSN, Gerdau e Gerdau
metalúrgica operam em alta no pregão de hoje. Segundo analistas, os papéis
das siderúrgicas não operam mais ligadas ao Ibovespa, estando mais abertos à
especulação e a operações ‘compradas’ e ‘vendidas’, que inflam ou
desvalorizam os papéis de maneira momentânea. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 29/05/2025 09:40