Porto Alegre, 19 de janeiro de 2016 – Teve fôlego curto a firme
recuperação engatada pela Bolsa brasileira, na esteira da expectativa por
estímulos adicionais a serem adotados na China. A mudança de sinal, para o
negativo, do petróleo reduziu os ganhos das bolsas de Nova York e atingiu as
ações da Petrobras, diminuindo a alta do Ibovespa.
Ainda assim, a Bolsa sustenta o nível dos 38 mil pontos, perdido ontem.
Às 16h05, o Ibovespa subia 0,65%, aos 38.184,37 pontos, depois de ter subido
2,42%, aos 38.856,51 pontos, na máxima do dia. A Bolsa ainda não operou em
queda hoje. No mesmo horário, o Dow Jones e o S&P 500 tinham altas de 0,40% e
de 0,30%, nesta ordem.
Segundo um operador de renda variável, ocorreu um “efeito em cascata”.
“Nova York perdeu força por causa do petróleo, que atingiu a Petrobras e
enfraqueceu a Bolsa”. As ações ON (PETR3) e PN (PETR4) da estatal
petrolífera cediam 1,58% e 4,68%, respectivamente, enquanto o barril do WTI
valia US$ 29,05 (-1,26%).
Para ele, a presença maior de investidores estrangeiros na ponta
compradora hoje pode garantir o terceiro pregão de alta do Ibovespa no ano.
“Fazia tempo que eu não via o ‘gringo’ mais na compra”, diz, lembrando que
em apenas duas semanas houve a retirada de R$ 1,5 bilhão de capital externo. O
economista da Infinity Asset, Jason Vieira, observa que, ao menos por hoje, a
realização de lucros “parece dar uma pausa”. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45