Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2016 – O Ibovespa opera em queda de
1,71% a 41.792,67 pontos, com investidores reduzido a exposição às empresas
brasileiras após a agência de classificação de risco Moodys reduzir a nota
do Brasil de ‘Baa3’ para ‘Ba2’ – corte de duas posições que retira o grau
de investimento do país.
“Quando um país é rebaixado, logo em seguida começa a se rebaixar
bancos e os papéis sofrem bastante. A Vale, além dos problemas com minério,
ainda sofre crise de imagem com o acidente da Samarco, e a Petrobras, que teve
uma alta boa, já volta a devolver os ganhos”, analisou José Costa, diretor da
Máxima Corretora.
Segundo Paulo Gomes, economista-chefe da Azimut Brasil, além do
rebaixamento, a Moodys colocou a perspectiva do país como negativa, sugerindo
possibilidade de novos cortes de nota. “Entre as razões estão a
deterioração das métricas de crédito e que esperam continuar a piorar nos
próximos dois ou três anos, exatamente o tempo que ainda resta a Dilma no
mandato (2 anos e 10 meses)”, avaliou.
As ações preferenciais da mineradora Vale (VALE5) operam em queda de
5,00%, a R$ 8,55, os papéis PN da Petrobras (PETR4) caem 1,42%, voltando ao
patamar de R$ 4,85. As ações de bancos também estão caindo, com o papel
preferencial do Bradesco (BBDC4) recuando 1,35%, a R$ 20,44, e o do Itaú
(ITUB4) apresentando declínio de 1,32%, a R$ 24,56. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 07/11/2024 17:50