ECONOMIA: Ibovespa sobe com bancos, mas dúvida com ajuste fiscal persiste

Porto Alegre, 15 de setembro de 2015 – O Ibovespa sobe 0,20%, a 47.374,52
pontos, impulsionado pelo esforço fiscal do governo, com cortes no Orçamento e
aumento de impostos, além da decisão de não excluir os benefícios fiscais
por meio dos juros sobre capital próprio (JCP), que estimula a alta dos bancos.
Os riscos políticos, porém, ainda seguem no radar.

“As medidas que o governo tomou são bem intencionadas e tem tamanho
interessante, mas o índice não avança muito mais porque há dúvida na parte
política, de aprovação das medidas no Congresso. O mercado se animou, mas
nada muito firme diante de definições que ainda não ocorreram”, afirma Luis
Gustavo Pereira, analista da Guide Investimentos.

Para Fernando Góes, analista da Clear Corretora, os bancos reagem bem
à questão do JCP porque o investidor esperava que o governo retirasse todo o
benefício fiscal. A alíquota do instrumento subiu de 15% para 18%, o que foi
entendido como “residual” pelo mercado. “Acredito que é possível
sustentarmos a alta hoje seguindo bancos”, diz.

Entre as ações mais negociadas no momento, as preferenciais do Itaú
Unibanco (ITUB4) operam em alta de 2,42%, a R$ 28,26, enquanto as preferenciais
classe A da Vale (VALE5) seguem o movimento do minério de ferro e recuam 2,99%,
a R$ 14,90. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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