Porto Alegre, 11 de outubro de 2018 – O comércio internacional se
enfraqueceu e representa um risco para a economia global, mas os impactos até
agora foram limitados, diz a ata da reunião de política monetária do Banco
Central Europeu (BCE) realizada em 12 e 13 de setembro.
Segundo documento, os membros do BCE consideram que as incertezas ligadas a
fatores globais se tornaram “mais proeminentes” e que os riscos externos
estão “inclinados para o lado negativo”.
“Além de qualquer efeito direto vindo da imposição de tarifas, foram
expressas preocupações com a possibilidade de que as tensões comerciais
causem uma queda mais generalizada na confiança na economia global”, diz a
ata. “Ao mesmo tempo, destacou-se que os efeitos adversos da confiança no
comércio e no investimento têm sido limitados até agora, e que esses efeitos
estão sujeitos a considerável incerteza”.
Os membros do BCE também discutiram as turbulências recentes em países
emergentes e destacaram que a depreciação das moedas destas economias foi
relativamente contida e focada em países com fundamentos fracos, alto
endividamento externo e exposição forte ao dólar.
O BCE aponta que os emergentes fizeram uma contribuição importante para a
atividade global na última década e que um “ajuste natural” está
acontecendo. “Ao mesmo tempo, há indicadores de que a zona do euro está
reduzindo sua dependência da demanda externa e se voltando mais para fontes
domésticas de gastos, o que deve aumentar a resiliência da economia”, diz o
documento. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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